Passou-se o dia e eu e o Lucas penas ficamos trocando olhares, eu sentia uma raiva imensa da Rayla que ficava cheia de gracinhas pro lado dele. Ao final da aula eu e a Dy ficamos esperando na frente do colégio como sempre fazíamos todos os dias quando vejo o Lucas e o Leandro saindo, pareciam também esperar alguém.
- Zoca, estão esperando alguém? - Pergunto.
- Tô esperando meu pai.
- Zoca? - cochicha Dy disse escondendo atrás de mim - que intimidade é essa garota?
- Dy fica quieta!
Percebi que o Lucas riu, quase não falávamos diretamente um para o outro apenas com intermédios do Leandro. Até que o pai da Dy chega, me despeço do Leandro e pro Lucas apenas um sorriso leve. Dentro do carro a Dy começa o interrogatório.
- Melissa Freitas, que história é aquela de "Zoca"?
- História de que menina? quando estávamos fazendo a atividade juntos eu pedi pra ele me chamar de mel e ele falou que eu podia chamar ele de zoca, só isso.
- Sei sei, daqui uns dias vai ser mô, meu bem, vida...
- Meu quindim de coco! - completa tio Gabriel.
- Exatamente pai!
-Para gente nada a ver, eu ele somos só amigos e o menino não conhece ninguém!
- Ai como você é super caridosa resolveu dar sua preciosa amizade pra ele...huuumm quem não te conhece que te compre!
- Ai Jeová - risos - eu não vou mais discutir com você Dyana!
- Pronto... Olha ai pai, confessou!
- Dyana você não cansa de ser chata desse jeito, puta que pariu!
- É excesso de amor!
- Estou vendo!
Depois que eu e a Dy chegamos em minha casa fomos almoçar. Quando nós duas e minha mãe estávamos almoçando minha mãe tocou no assunto que eu mais odiava: meu pai.
- Filha, você sabe que seu pai vai vir no final do mês pra passar um final de semana com você, né?!
- Ai não acredito que já tá chegando o próximo final de semana de visita daquele cara. - Faço cara de pouco caso.
- Hei ele é seu pai! - diz Dyana
- Pai que pai é esse que trás pra dentro de casa uma mulher que não é a sua mãe e ainda fala que sua mãe não foi uma boa mulher, diz pra mim Dyana? - digo com o tom de voz mais alta e furiosa.
- Filha não fala assim... - diz minha mãe triste.
- Mãe eu ainda não entendo porque você defende esse cara, que já te fez sofrer tanto.
- Mel Calma! - diz Dyana me segurando.
- Eu querendo ou não ele é seu pai, ele tem direito de te ver eu não posso impedir isso!
- Aquele monstro não é meu pai! - digo possessa batendo com a mão na mesa e me levantando.
- Mel não fala assim com sua mãe! - diz Dyana assustada.
Depois eu saio correndo subo as escadas correndo entro no meu quarto e tranco a porta, me sento no chão e abraço meus joelhos, tentando fazer que aquele repulso passasse. Chorei,mais não de tristeza mas sim de raiva, porque não entendia como ela ainda quisesse a presença dele aqui dentro da nossa casa depois de tudo que ele já fez nós passar. Depois de alguns minutos minha mãe veio bater na porta do meu quarto, eu mais calma abrir e abracei ela pedindo desculpas. Eu ainda tinha que ir pra aula de teatro que não poderia faltar porque iriamos começar uma peça para apresentar no final do mês. Dyana preferiu ir embora e me deixar pensar. Então minha mãe me levou até o teatro.
Quando entro no teatro e me sento nas poltronas esperando que a nossa instrutora começasse a falar, quando sinto que alguém sentava ao meu lado, interdita com meu celular acabei nem querendo saber quem estava ao lado, apenas só me preocupei a ver quem era quando a instrutora Karla começou a falar.
- Boa tarde galerinha... olha temos um jovem ator novo na nossa companhia.
quando me viro para o lado e me deparo com o Lucas.
Juro que não sabia a onde me enfiar, meu rosto ficou quente de um segundo para o outro, e eu sorria sem motivo apenas não acreditava que ele estava realmente ali. Minutos depois a Karla pediu que subimos para o palco onde ele iria nos contar qual seria a peça e o personagem de cada um. Logo que sentamos no chão o Lucas se juntou mais perto de mim, me fazendo não conseguir prestar atenção a quase nada.
- Que engraçado te encontrar aqui! - diz ele cochichando sem tirar os olhos da direção da Karla.
- Eu que o diga! - respondo do mesmo jeito.
- Não sabia que você gostava de atuar! - diz ele com aquele sorriso lindo.
- Faço desde os meus dez anos!
- Sabe de o uma coisa?
- Se você não falar eu não vou saber!
- Eu só comecei a fazer o teatro porque me disseram que você e a Dyana faziam também.
- Hein?! - olho para ele completamente assustada.
- Então o papel de Julieta fica para a Melissa Freire...
- O QUE? - Olho assustada para a Karla.
- E de Romeu vai para o nosso novo amigo Lucas Corrêa!
- MAIS O QUE? KARLA ESSE NEGÓCIO TÁ ERRADÍSSIMO! -digo incrédula
- Calma, nós só vamos fazer o papel de um jovem casal que extremamente apaixonados se matam! - diz Lucas tentando me tranquilizar
- Engraçadão, não teve graça! - digo fazendo cara de bunda.
Depois de entregar para cada um seu texto a Karla nos liberou da aula. Quando ia esperando minha mãe na porta do teatro, o Lucas chega do meu lado com aquele poço de ironia que ele tem.
Ridículo.
- Então está mais tranquila do que nunca pra esse personagem né?! - diz Sorrindo
- Cara, você não cansa de ser chato?
- Então você me acha chato?!
Pults, eu e minha grande boca! Coitado deixei ele magoado, male má o garoto chegou na cidade e eu já estou chutando ele, sou muito ogra mesmo.
- Não, não é isso... desculpa, é que eu não sei ser menina! - fiz aspas com dos dedos.
- Como assim menina?
- Meiga, doce, gosta de rosa, e inha inha inha... como diz a Dyana eu sou menina macho, gosto de tudo, menos do que deveria gostar!
A mãe do Lucas encosta o carro ai nosso lado, quando olhei pra dentro do carro fiquei indignada como a mãe dele era linda, não que a minha não seja, mas é que a dele não parentava ter já dois filhos daquela idade.
- Que bom que você não é "inha inha inha", porque garotas assim são previsíveis e assim não tem graça... o bacana é ser fora do comum - entrando no carro - assim como você! - diz ele sorridente.
Fiquei tão chocada com a resposta dele que não sabia o que falar muito menos do que fazer, apenas fiz o que sabia fazer de melhor, sorri. Antes de sair a mãe dele perguntou se eu queria carona, eu não aceitei por dois motivos: primeiro, minha mãe já estava a caminho pra me pegar e segundo, nunca que na minha vida eu ia entrar naquele carro, porque? porque ele vai achar que eu quero alguma coisa com ele, e não quero... eu acho. Fiquei ali mesmo, e cinco minutos depois minha mãe chega e voltamos pra casa, no caminho passamos em uma pizzaria e compramos 2 pizzas pequenas uma salgada e uma doce para jantarmos.
(Continua...)
Eaaaaai moçada *o* Gente maaais um capítulo \O/ demorou mais saiu... é que eu fiquei uns dias sem net no pc, ai volto BLZ, ai eu fiquei sem tempo, ai quando eu ganhei tempo meu celular me trinca a tela e não tem como eu digitar pelo app do Blogger no celular ¬¬ ' Tô precisando me benzer! Mais eu não vou deixar de postar não, nem que seja um capítulo por semana rsrsrs. Mais eai estão gostando? espero que sim :)
Vamos que vamos subir agora 5 comentários aqui, pra eu postar o 6°
!
Preciso que vocês comentem essa birósca, pra eu saber a opinião de vocês, por favor não esqueçam de comentar!
Beijinhuuuuus ;*
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