segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Fanfic Lucas Lucco - Um Pedaço de Mim - Capítulo 49

(...)


Assim que minha mãe e a Dy saíram, me joguei no sofá e peguei o celular e liguei para o Christopher , enquanto ouvia os "tu tu tu" da chamada, comecei a ficar meio tensa, não de um jeito ruim, eu estava feliz por finalmente conseguido me encontrar e acho que estou no caminho certo, o Chris tinha feito um papel incrível na minha vida mas infelizmente como coadjuvante, ele daria um ótimo marido e um excelente pai, mulher de sorte vai ser a que se casar come ele, mas na minha vida eu já tinha encontrado o meu par protagonista a muito tempo e ele cumpre um papel insubstituível nela.
  Depois de alguns segundos o Chris atendeu.
- Alô?
- Oi Chris...aqui é...é a.. a...
- A Mel.
Eu sorri.
- Isso.
- Tá tudo bem? - perguntou ele.
- Está sim, minha mãe disse que você veio aqui ontem.
- Ah, é verdade... mas ela disse que você atrasou na produtora.
- Muito trabalho, desculpa... você pode vir hoje aqui, é que.. que eu tô de folga.
- Folga? - diz ele com um intonação de surpreendido.
- Pois é, milagres acontecem! - sorri.
Escutei um micro-sorriso dele.
- Que horas? - pergunta ele.
- Vem almoçar.
- Tudo bem então, eu vou.
- Até.
- Até.
Eu desliguei o celular, e fiquei alguns minutos com o olhar fixado em um vaso de cristal em cima da estante da sala e pré-formando um diálogo com o Chris, como eu diria pra ele o quanto ele foi especial mas não é ele que eu realmente amo sem machucar ele, depois de alguns segundos me levantei e decidi o que iria falar enquanto tirava a mesa do café e colocava as coisas de casa em ordem. Quando era por volta das das onze e meia liguei em um restaurante de comida caseira e fiz o pedido da comida, eu sei, eu sei eu sou ameba mesmo, em quarenta minutos a comida havia chegado, eu coloquei a mesa, coloquei a comida em travessas e fiquei esperando o Christopher chegar. Não demorou muito a campainha tocou, eu saltei do sofá parei em frente aporta respirei fundo e abri a porta recepcionando ele com um sorriso.
- Oi Chris.
- Oi...
- Entra... - digo abrindo passagem.
- Eu trouxe um vinho pra nós. - diz ele me entregando uma garrafa de vinho Miolo Lote 43/2011.
- Ah, obrigada. - digo segurando a garrafa.
Eu fui até a mesa e abri a garrafa sozinha, viu? não sou tão ameba assim, e servi nas duas levei uma até o Chris e fiquei com a outra.
- Senta. - digo.
Eu e ele se sentamos um ao lado do outro no sofá, confesso que aquele clima estava meio constrangedor pela noticia que eu iria dar pra ele a poucos momentos.
- Como passou esses dias? - digo.
- Sem você.
Aquilo seria menos dolorido se alguém enfiasse aquela taça quebrada no meu peito.
- E você? - diz ele em busca de alguma resposta minha já.
- Pensando... é, sem querer cortar o assunto vamos almoçar? Tô com fome...
- Tudo bem.
Nós se levantamos indiquei que ele sentasse na mesa e eu fui até a cozinha e peguei a comida, enquanto vinha da cozinha até a mesa ele me olhou e começou a rir.
- Que foi? - digo olhando pra ele confusa.
- Você que fez? - diz ele ainda rindo.
- Lógico.... que não né!
Rimos.
- Ah bom! - diz ele.
- Que é?! Você acha que eu não sou capaz de fazer comida? - digo me sentando a mesa.
- Claro que tem, mas do jeito que eu te conheço nem rezando você iria pra cozinha fazer alguma coisa.
- Que absurdo! - risos - quem vê pensa que eu sou uma faz nada.
Eu o servi e depois a mim, coloquei mais um pouco do vinho Miolo Lote 43/2011 nas nossas taças.
Durante o almoço trocamos informações dos últimos dias em que passamos um sem o outro, claro que eu não contei que eu fui na noite anterior na casa do Lucas e nem que eu tive que encenar com um tapa seco em forma de biquíni ao lado do Lucas, mas que a Dy tinha voltado e que ela iria ficar por uns tempos eu disse. Depois de terminarmos, eu tirei a mesa com a ajuda dele, como sempre fazia quando vinha em casa, e depois voltamos pra sala onde voltamos a conversar.
- Dyana é aquele baixinha, morena meia doidinha, que veio pra cá uma vez? - diz ele.
Eu sorri.
- É a própria, ela meio que ficou rebelde e saiu de casa desobedecendo toda a carreira que os pais dela tinha planejado pra ela em Amsterdã ou Barcelona como arquiteta ou design de interiores, pra virar atriz de teatro e depois figurante.
- E por que tudo isso de uma hora pra outra?
- Desilusão.
- Isso estraga mesmo uma pessoa.
- Não acho que ela se estragou, eu acho que ela está sendo ela, porque se ela tivesse ido pra qualquer outro lugar ela estaria sendo os pais dela.
- Isso é verdade... mas eu não estava falando dela. - diz ele me encarando.
Eu fiquei segurando a taça embaixo com uma mão e fiquei passando o dedo indicador na borda da taça com a outra mão, enquanto olhava o liquido bordô levemente puxado para o preto girava e formava uma redemoinho dentro da taça.
- Desculpa, pelo o que eu vou te dizer mas acredite está não está sendo fácil, mas eu não quero mais te enganar e nem enganara a mim mesma, eu não seria sincera com você se dissesse que eu não amaria o Lucas e que isso seria só uma página da minha vida e que quando ele fosse embora, voltaria como sempre foi eu e você...
Ele ficou em silêncio olhando para o chão enquanto suas mãos se mexiam como se estivesse lavando elas com o braço a apoiado nos dois joelhos. Eu me aproximei mais dele e toquei seu ombro.
- Você é uma pessoa por qual que me apaixonaria loucamente se eu pudesse escolher, mas infelizmente eu não posso, eu te amei, o que eu senti por você foi verdadeiro e senti também que eu e você era de verdade, nenhum momento tentava achar o Lucas em você por que você é tão único que eu não seria tão inútil se tentasse fazer isso.
Ele se levantou sem se quer dizer uma só palavra e colocou as mãos nos bolsos da frente da calça como sempre fazia quando pretendia tomar alguma decisão, ficou andando de uma lado para o outro durante alguns minutos e depois tirou uma mão do bolso e me pontou com o indicador como se tivesse chegado a um conclusão.
- Sabe do que eu mais tenho ódio de tudo isso?
Eu o olhei.
- É que você tem razão, desde o inicio eu sempre soube que eu nunca ia te ter por inteira, que sempre você iria se lembrar dele como o amor da sua vida, eu não fiz questão de ser ele, mas eu tenho inveja, é... eu tenho inveja dele, você olha pra ele do mesmo jeito que ele olha pra você.
- Chris, eu amei você. - digo me levantando.
Ele se aproximou de mim e passou a mão no meu rosto.
- Não Mel, você acreditava que me amava, na verdade você se sentia bem ao meu lado por eu te fazer não pensar nele e não ficar remoendo o seu passado, é esse o único motivo pelo qual você ficou comigo durante esses quatro anos.
Eu não conseguia falar mas nada diante de tanto autocontrole e de compreensão que aquele homem era, eu realmente não o merecia.
- Não fala assim... - digo deixando uma lágrima escorrer no meu rosto.
- Hei, não chora - diz ele secando meu rosto - Eu estou feliz por ter conseguido te fazer sorrir esse tempo todo e acho que minha missão acaba aqui, não é mesmo?
- Eu não vou morrer, como você mesmo disse você me faz bem e quero você por perto.
Ele sorriu.
- Espero mesmo que não morra, já pensou que tristeza que ia ser esse mundo?
- Para de ser bobo em uma hora dessas, era pra você tá chorando, me chamando de sem coração, sem escrúpulos, dando soco na parede e dizendo que queria que eu nunca mais aparecesse na sua vida. - digo entre um sorriso e uma lágrima.
Ele sorriu de novo.
- Agora me dá uma solução que isso iria me dar? - disse ele.
- Jogar na minha cara que eu sou uma péssima pessoa? - digo.
- Você não é uma péssima pessoa, você é uma pessoa extraordinária, olha o que você estava fazendo agora...
- Terminando com você.
- Também - ele riu.
- Para de rir - dou um tapa em seu peito - é pra você chorar, eu já disse.
- Você comprou o almoço...
- Hei.. - figo interrompendo ele - não fala assim.
- Tá, você preparou o almoço, me chamou aqui e se preocupou comigo... péssima pessoa seria se você continuasse comigo por pena.
Eu assenti com a cabeça , no movimento indiano que parece estar dizendo sim e não ao mesmo tempo e que significava mais ou menos.
- Você não existe Christopher! - digo abraçando-o.
- Claro que existo, oxê, sou feito de carne e osso igual a você! - diz ele passando os braços nas minhas costas me abraçando.
- Não tanto igual a mim, por que aqui é mais osso que carne! - digo soltando-o.
 Ele riu balançando a cabeça.
Depois ele juntou a carteira, o celular e as chaves do carro e colocou nos bolsos e se despediu.
- Agora eu preciso ir, os pequenos guerrilheiros me aguardam. - diz ele me dando um beijo na testa.
- Falando neles, preciso visitar eles. - digo.
- Vá quando quiser.
Sorri.
Eu o acompanhei até a porta.
- Obrigada pelo almoço. - diz ele.
- Agradeça o restaurante do centro. - digo sorrindo.
- Não só pela comida, obrigada por tudo... - diz ele pegando na minha mão.
- Hei, para de fala comigo como se você tivesse me flertando isso é feio, eu acabei de terminar com você!
Ele sorriu.
- Ah, só pra te avisar seu numero vai ficar salvo no meu celular ainda com o coraçãozinho  viu?! - diz ele me provocando.
- Mas feio que me flertar é continuar com o numero da ex no celular com um coraçãozinho.
Ele começou a rir.
- Quem disse que você é minha ex?
- Ah não? eu sou o que então? sou a "A Anterior" ?
- Ai Jesus Cristo!- diz ele caindo na risada.
Depois de alguns minutos ele foi embora, eu entrei e fechei a porta.
Eu comecei a analisar se aquele momento havia mesmo acontecido eu estava sonhando e se eu tinha namorado aquele cara mesmo por quatro anos e não ter percebido o quando ele era uma pessoa, como ele diria, extraordinária. Eu pensei que ele iria sair daqui querendo me difamar pra Cabo Frio inteira e que iria atrás do Lucas no quintos dos infernos se fosse preciso pra lhe encher de socos e eu iria me inundar em lágrimas por ter causado tudo aquilo, tá eu chorei, mas quem seria Melissa Freire se não chorasse nem que seja uma lágrima em situações como essas?! Eu com tudo isso acabei entendo o outro lado do amor: Amar não é querer que a pessoa esteja feliz com você, mas que ela esteja feliz seja com você ou com outra pessoa.


(Continua...)


Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeei meu povo *o* o que me dizem desse capítulo? Sinceramente eu amei de core <3 kkkkkkkkk Pera, deixa eu ligar pro Chris passar aqui em casa, eu não sou a Mel mas sou feita de carne e osso BDOWDCKDOFEH eeeeeeeeeeeeike bosta kjkkkkkkkkkkk tô doida hoje, ô sem or ... scrr :O
Espero que tenham gostado :) COMENTEM SÁ PORRAAAA.


8 Comentários para o capítulo 50 *-* (10 capítulos de reta final :'c ) 


beijunhuuuus ;*




11 comentários:

  1. Ai que bonitinho... Super compreensivo... Ai se o mundo tivesse pessoas assim, seria um lugar bem melhor... Mas, infelizmente né... Continua isso aí logo KRAI... kkkkkkkkk

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  2. Uai sô, continua looooogo

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  3. me da endereço do Christopher? rsrs o mundo precisar de Christopher! continuaaaaaa!
    joo

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  4. Thay me passa o número do Christopher, quero por um chifre no Lucas com ele kkkkk

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  5. Leitora nova ><'
    Sou fã do Luan Santana, porém, adoro o Lucas Lucco. Sempre gostei rs. Sua fic é linda, consegui acompanhar hj rs.
    Posta mais *-*
    @heeyiris_

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  6. viciada dmais na sua fanfic ! *=*

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  7. eeeeeeeeeeeeeeeeeeita mais eu é que choreeii minha filhaaa, quero o Christofer pra miimm! Serião! :/

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  8. Contiinua logoo , chorei horroress '

    Li todos capitulos em um dia .. TA muito BOOM

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  9. Geeente se existe homens perfeitos esse eu Christofer eu CASOO COM ELLE AGORAA CONTTINUAAA

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