domingo, 19 de janeiro de 2014

Fanfic Lucas Lucco - Um Pedaço de Mim - Capítulo 52

(...)


Depois da Dy ter se recuperado do desabafo comigo , voltamos para sala minha mãe já não estava mais lá, provavelmente no quarto dela, eu me sentei e a Dy novamente deitou com a cabeça em meu colo. Fique pensando se ela havia avisado os pais dela ou alguém e se também ela tinha começado o pré-natal , feito alguma coisa além de esconder do mundo que tinha uma vida crescendo dentro dela.
- Dy? - digo quase sussurrando.
- Oi.
- Você já contou pros seus pais?
- Não e nem posso.
- Porque não?
- Eles já não são mais felizes como eu sou hoje e se eu falar pra eles que eu tô grávida eles vão simplesmente fingir que eu não sou filha deles e que eles não tem filha.
- A Marcela e o Gabriel não são assim...
- Eles não eram assim, até a filha certinha, dedicada, atenciosa e motivo de orgulho deles se tornar uma sem futuro que só queria ir em festa e não pensar em fazer nada que me desse algum valor.
- Credo Dy, não seja tão injusta com você mesma... eles te ama.
- Não sei se todo o amor que eles tem por mim vai aguentar mais uma dessas.
- Logico que vai, amanhã você vai ligar pra eles e vai contar tudo o que você me disse.
- E se eles se decepcionarem comigo ao ponto de me abandonar? - diz ela olhando pra mim.
- Eles não vão... mas pra responder sua pergunta, se eles te abandonar eu  vou te ajudar minha mãe apoiando ou não.
- Sério que você faria isso por mim?
- Sempre Juntas! - digo sorrindo.
Ela sorriu.
Ficamos assistindo TV enquanto eu ficava pensando como tudo aquilo seria capaz de acontecer com uma pessoa que era totalmente diferente do que eu conhecia, era quase impossível acreditar que ela estaria mesmo grávida, ainda não caiu minha ficha, não até a barriga dela começar a crescer e ela fazer a ultrassom. Depois de algumas horas percebi que a Dy havia caído no sono, levantei a cabeça dela e levantei coloquei duas almofadas debaixo da cabeça dela e fui até o quarto peguei um cobertor para cobri-lá em seguida fui dormir.

Na manhã seguinte acordei por volta das oito e meia, era um domingo, fui até o banheiro e escovei meus dentes e prendi o cabelo em um coque, depois segui no corredor até a sala onde encontrei a Dy sentada no sofá enrolada no cobertor e abraçando os joelhos e com uma leve avermelhação em seus olhos.
- Bom di... hei, você tá chorando? - digo me aproximando dela.
- Me deixe. - diz ele passando as pontas dos dedos em um olho secando com agressividade as lágrimas.
- Calma - me agacho em sua frente - Eu já falei pra você não chorar que vai dar tudo certo! - digo secando delicadamente o outro lado do seu rosto.
- É fácil você dizer pra não chorar, não é você que tá grávida de um cafajeste! - diz ela me encarando-o.
Aquelas palavras me machucou um pouco, mas ela estava em um momento que eu não estaria nenhum pouco diferente, talvez pior.
- Pois é eu não estou mesmo, mas eu sei que falar assim comigo não vai melhorar nada! - digo serena.
- Foi mal! - diz ela mas calma.
Eu me sentei ao lado dela.
- Cara, eu não entendo como eu fui me envolver por um cafajeste... agora meu filho vai nascer, vai crescer e um dia vai me perguntar cadê o pai dele e o vou dizer o que? - diz ela me encarando.
- Não pensa nisso agora, pensa que você tem que se cuidar pra que ele nasça bem. - digo.
- Eu vou ser uma péssima mãe.
- Eita, que pessimismo é esse? Você é uma pessoa maravilhosa vai saber cuidar dele.
- Ah para Mel, eu não consigo cuidar nem de mim imagina de um bebê que é todo frágil, todo cheio de necessidades...
- É pra isso que eu tô aqui , não é? - digo sorrindo.
- As vezes você me dá nojo, Melissa. - diz ela.
- Porque? - digo franzino as sobrancelhas.
- Porque você é muito acolhedora, muito meiga .. ain para tá até me... ai...
A Dy juntou uma mão na boca e saiu correndo em direção ao banheiro, do lado de fora conseguir escutar ela vomitando até a boca do estômago começar a doer, segundo ela.
- Tá melhor? - pergunto assim que ela abre a porta do banheiro e aparece com uma cara de derrotada.
- Meu Deus, parece que eu tomei leite com detergente... - diz ela se escorando na porta.
Eu ri.
- Não ri peste, meu estômago tá brincado de ping pong com a comida!- diz ela saindo do banheiro.
- Como se faz isso?
- Não queira saber, se eu te contar vai ficar um mês sem comer nada. - diz ela sorrindo.
- Eca! 
E finalmente rimos, juntas.
Eu fui até a cozinha, conversei um pouco com minha mãe enquanto tomava café da manhã longe da Dy pra ela não passar mal de novo, minha mãe disse que ela poderia ficar ali até conseguir resolver  a situação com os pais dela, não porque minha mãe tenha se virado contra ela, pelo contrário, é que minha mãe ficou preocupada com ela por ficar sozinha em casa enquanto eu e minha mãe trabalhávamos, mas como disse não vou deixar a Dy sozinha está na hora de eu retribuir tudo o que ela já tinha feito por mim esses anos todos. 
Quando deu por volta das onze horas peguei meu celular e fui até a Dy que estava na sacada sentada olhando a vista da cidade.
- Oi!  - digo com um pouco de animação.
- Fala... - diz ela me olhando.
- Tá na hora... - digo encostando na grade de proteção.
- Do que? - diz ela encolhendo uma perna pra cima da cadeira.
- Toma... - estiro o celular - liga pro seus pais.
- Ai Mel, eu tenho que fazer isso mesmo?
- Tem.
- Eu não tenho coragem.
- Tem sim, de qualquer jeito eles vão ficar sabendo um hora... que seja agora e de você.
Ela respirou fundo, pegou o celular e começou a digitar o numero; fiquei ali apenas esperando que ela iria ligar mesmo, logo depois ela levou o celular até na orelha.
- Olha eles não tão em casa... ninguém atente! - diz ela tirando o celular rapidamente da orelha.
- Você nem deixou chamar Dyana! - digo
- Mas eu sei que ninguém vai atender.
- Agora é vidente? Vai liga de novo... 
- Ai que saco!
E ela discou de novo e ficou me olhando com um olhar meio apreensivo enquanto a ligação estava em andamento.
- Alô? Mãe? É a Dyana... - diz ela.
Quando percebi que ela realmente estava falando com a mãe dela eu deixei ela conversar á sós e entrei ouvindo ela dizer " Eu sei que demorei pra ligar, mas eu tô bem". Aquela frase do "Eu tô bem" normalmente se usa pra falar " eu vou dizer que tô bem pra depois dizer que estou grávida de um cara que me difamou pra cidade toda, beleza?", espero que a Marcela não seja estúpida de fingir que isso não vai ser da conta dela porque a Dyana não foi uma simples produção que esta arquitetou até os dezoito anos e depois ela que se vire, por que isso não é justo com ela e nem com a criança que vai nascer sem pai.

(Continua....)



ooooooooooi '-' tudo Okay? foi mal não ter postado esses dias ai, é que eu tava super ocupada, tipo super mesmo e espero que vocês não tenham me abandonado porque se não eu choro :'c Mas eai e esse capítulo? tá bom ou bais ou benos? heeueheueheu ele tá meio pequeno pq me falta tempo e sobra sono, desculpa. Prometo um capítulo maior no 53 *-* Espero que tenham gostado.


8 comentários para o capítulo 53 *--*

Beijinhuuuuus ;*





5 comentários:

  1. EU ME ADORO EU ME AMARRO (8'
    CARA EUUU AMOOO ESSSA FANFIC
    SÓ ACONTECE COISAS SURPREENDENTESS KKK'
    EU AMOO MELUSCA = MELISSA E LUCAS

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  2. CONTINUAA QUE AGR A POHAAA FICOU SERIA KKKKK'
    BEIJUUUUUUUUUS

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  3. Ai meu Deus tomara que fique td bem com a Dy, continua sz

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