Fanfic Lucas Lucco - Um Pedaço de Mim - Capítulo 53

(...)


Alguns minutos depois a Dyana veio até a sala e me entregou o celular se sentando ao meu lado cruzando as pernas em cima do sofá.
- E ai? - perguntei.
- Ela vai vir pra cá.
- Como é? - digo olhando espantada.
- Ela disse que está vindo pra cá, chega amanhã, segundo ela é pra a gente conversar. - diz ela completamente desanimada.
- Olha ai não disse que ela não ia te abandonar - digo.
- Eu não gostei do jeito que ela falou que iriamos conversar...
- Como assim?
- Ela falou com aquele tom que ela usa quando quer dizer "eu vou dar um jeito nisso", não acho que ela vá receber de braços abertos isso.
- E ela não disse nada sobre o Gabriel?
- Não, só disse que quando ela chegar ela vai conversar comigo e desligou.
- Vai dar tudo certo! - digo colocando a minha mão em cima da dela.
- Obrigada! - diz ela forçando um sorriso - Ai.. de novo não... - diz ela tapando a boca e saindo correndo em direção ao banheiro.

Enquanto a Dy estava no banheiro meu celular começou a tocar eu olhei pra ele e vi que era o Lucas na chamada, então atendi.
- Oi querido.
- Ai que meiga que você tá hoje! - Risos.
- Você é bobão assim sempre ou só por telefone?
- Perto de você piora.
Risos.
- Eu sei, ô como sei. - digo
- Você me ama vai, para de charminho.
- Hmm nem se sente né?
- Claro que não, sou humilde baby.
- Ai Lucas - risos - cala a boca.
- Nossa, não ligo mais, tchau. - diz ele fazendo gracinha.
- Fala o que você quer?
- Você!
- Ai que lindo, quase chorei. - risos.
- Engraçadona.
- Eu sei... aconteceu alguma coisa?
- Não, só a saudade matandu! - diz ele pronunciando desse jeito mesmo "Ma-tan-dU".
- Eu também, quando você volta?
- Quarta, eu acho.
- Eba, a gente tem que conversar mesmo mocinho - digo deitando no sofá.
- Eu não fiz nada, sou inocente.
- Então você andou aprontando?
- Não não, sou um anjo... sobre o que?
- Quando você chegar vai saber.
- Como você é má.
- Só um pouquinho.
De repente a Dy aparece de novo na sala e se joga no sofá colocando a cabeça no meu colo e se abanando.
- Ai meu estômago!
- Quem é? - diz Lucas.
- A Dyana.
- O que ela tem?
- Comeu alguma coisa que não devia e tá assim agora, né Dyana? - digo batendo na testa dela.
- Ai, é..é... não fala em comida não que já me embrulha o estômago. - diz ela.
- E ela não foi no hospital não? - diz ele.
- Eita, que tanta preocupação é essa? Eu já disse que é só um mal estar.
- Senta que lá vem o ciumes. - diz ele.
- Ciumes não, porque eu não tenho ciumes da Dyana... só estrando. - digo tentando parecer séria.
- Meu Deus Melissa, só quis saber se ele estava bem, que paranoia. - diz ele sério.
- E eu já disse que ela tá bem, não disse?
- Mel se for pra a gente começar a brigar ou vou desligar.
- Desliga então eu não tô te segurando.
- Quando você tiver menos estressada você me liga, beijo.
- Eu não tô es...
E ele desligou.
- Viado, gay, filho de uma mãe... - digo tacando o celular no sofá atrás da Dy.
- Que foi sua louca? - diz ela.
- O idiota do Lucas desligou na minha cara! - digo querendo socar a cara dele.
Ela riu.
- Vocês brigam feito cão e gato.
- Ele que é um imbecil, quarta eu vou dar na cara dele- digo.
- Quarta?
- É, ele vem pra cá na quarta...porque?
- Por nada... vai virar pro meu lado agora?
- Porque todo mundo acha que eu tô estressada?!
- Será porque você tá quase gritando e me enchendo de tabefes?
Eu ri.
- Agora sossega ai pra dor passar aqui. - diz ela se acomodando com a cabeça no meu colo.
 Passamos o dia tranquilas, no final da tarde minha mãe saiu, a Dyana passou o dia na sala porque era mas perto do banheiro e eu fazendo alguma coisa pra mim e pra Dy comer em que ela colocasse tudo pra fora.

No dia seguinte, acordei às sete horas como costume para ir trabalhar, me arrumei e fui até a cozinha tomei café com minha mãe e saímos, deixando a Dy em casa sozinha, eu fiquei com o coração apertado mas não tinha outro jeito e também a mãe dela iria chegaria hoje e teriam que conversar sem a minha presença, porque eu não consigo me segurar e começo meter o bedelho na conversa. 
Quando foi a tarde eu e minha mãe passamos no supermercado, compramos algumas coisas e depois seguimos pra casa, chegamos por volta das sete e meia em casa. Ao abrir a porta de casa me deparei com a Marcela e a Dyana na sala, a Dyana estava sentada e chorando e a Marcela em pé colocando uma mexa do cabelo pra trás.
- Boa noite... - diz minha mãe entrando.
Cumprimentamos a Marcela, minha mãe foi em direção a cozinha e eu fiquei na sala, o clima estava tenso, mesmo assim fiquei por ali.
- Bom, já que vocês chegaram ela não vai mais ficar sozinha eu vou indo que a viajem de volta pra Goiânia é longa.
- Você não quer ficar aqui e amanhã você vai? - digo.
Ela olhou pra Dyana que encarava ela olhando por cima.
- Não obrigada, eu preciso providenciar algumas coisa lá rápido.
- Então, até a próxima. - digo.
Ela apanhou a bolsa de cima do sofá deu um beijo no topo da cabeça da Dy e seguiu comigo até a porta.
- Mel, espero que você me ajude a enfiar dentro da cabeça da minha filha que o que ela fez é quase impossível de se levar pra frente. - diz ela já do lado de fora.
- Tudo bem. - concordei sem perceber o que ela tinha acabado de dizer.
 - Qualquer coisa me liga. - diz ela.
- Boa viagem! - digo.
ela se vira e vai embora eu entro sem entender muito bem o que tinha acontecido, me sentei ao lado da Dy que ainda chorava em silêncio e que logo caiu em meu colo novamente.
- Você também vai querer que eu aborte meu bebê? - diz ela chorando.
- O que? - olho completamente assustada para ela.
- Minha mãe disse que um filho não pode vir assim, que tem ser como eu, planejado e que de jeito algum posso seguir com a gravidez.
- A Marcela ficou maluca, só pode... - digo começando a ficar revoltada.
A Dyana se sentou.
- Ela veio sem contar nada pro meu pai, porque certamente ele iria se revoltar contra mim  e pra polpar isso ela veio com essa história de que se eu abortasse tudo iria voltar ao normal... caso ao contrário era pra mim esquecer que eu tinha pais.
- Eu não acredito.. - digo levantando - Você não vai fazer isso Dyana, você não vai. - digo apontando pra ela e completamente revoltada.
- Ela até trouxe um cartão de um médico... - diz ela tacando o cartão na mesa - disse até que ele devia favores pra ela.
- Para, para porque cada mais que você fala do que aconteceu aqui vejo como a Marcela se transformou em um mostro! - digo.
- Eu não quero fazer isso. - diz ela me olhando.
- E não vai... porque esse bebê não tem culpa do pai que tem e nem da hora que ele está vindo, você não vai tirar a vida de um bebê Dyana, eu não vou deixar! - digo.
- Eu não sei mais o que eu faço, Mel. - Diz ela sem chão.

Eu me sentei ao lado dela e encostei sua cabeça no meu ombro e a abracei.

- A gente vai conseguir sair dessa e essa criança vai nascer com ou sem avós e pai. - digo.

Eu não conseguia entender como aquela ideia absurda tinha passado pela cabeça da Marcela, isso seria injusto com a criança que não pediu pra nascer mas que vai ser amada por todos nós mesmo que ela fique sem pai, sem avós de ambos lados, mas o importante é que ela vai ter pelo menos eu e a Dy por ela e não perdoaria a Dyana se ela concordasse com essa idiotice total.

(Continua...)

Olá, OLÁ, OLÁAAAA heueheueheueheu como vão? primeiro quem viu o clipe "mozão" do Lucas que lançou hoje? pois é eu assisti e chorei oceanos de lágrimas, porque existe gente tão perfeita hein? mds scrr. <3 Máaa oq? essa Marcela é doida né, quem já se viu matar o bebezinhu da Dy? Não pode não, além de ser injusto é crime, tomara que a Mel consiga fazer ela nem pensar nessa opção. Lucas e Mel brigando Aowwww ciumera :c kkkkk espero que tenham gostado.

8 comentários para o capítulo 54 *-* (tá cabanduuuu :'s)

Beijinhuuuuuus ;*