Fanfic "Um pedaço de Mim": Fanfic Lucas Lucco - Um Pedaço de Mim

(...)

No dia seguinte quando chegamos na Praia do Forte para o penúltimo dia de gravação, eu graças á Deus não precisei encenar de novo, uma atriz razoavelmente parecida comigo foi contratada pra fazer o restante da gravação. Eu havia sonhado a noite toda com o Lucas, não sei se seria um sinal ou paranoia da minha cabeça, mas tenho certeza que ele ainda vivia dentro de mim, quando vi ele chegando percebi que a Dy foi logo falando com ele, ele não á reconheceu na hora, até porque ele é lerdo, mas logo depois ele a reconheceu e deu-lhe um abraço, era incrível como a Dyana continuava da mesma altura que quando a vi pela última vez, com a franja cortada alguns centímetros abaixo da sobrancelha, cabelos negros que brilhavam quando o sol batia contra eles.
A gravação foi tranquila, sem muitas grandes emoções, claro tirando só o fato que o Lucas esta presente num raio de quinhentos metros de mim, mas de resto tudo normal. Fizemos uma pausa para o Almoço, eu quis ficar na praia mesmo a Dyana adorou a ideia, aproveitamos pra dar um mergulho no mar e dar uma descontraída, ainda dentro do mar começou a me bater uma fome louca, mas comeria algo por ali mesmo.
- Dy, eu vou lá comer alguma coisa... você vai querer?
- Vou, mas depois eu vou lá e peço, pode ir lá! - diz ela sorrindo enquanto tapava o sol com a mão.
Quando eu estava chegando perto da onde estava nossas cadeiras de praia vi um garçom passando, corri um pouco pra alcançá-lo.
- Moço... - digo o chamando.
- Pois não?
- Pode poderia me trazer um suco de maracujá e ... vocês tem camarão?
- Temos sim!
- Então me traga um porção também.
- Tudo bem, já trago.
- Obrigada.
Ele se virou entrando em meio os guarda-sóis e as cadeiras dos pessoal da praia, peguei minha toalha que estava sobre a minha cadeira e comecei a me secar quando escuto alguém me chamar.
- Mel...
Eu me viro de supetão para trás e me deparo com o Lucas me olhando, com o corpo todo molhado de sunga branca e de óculos de sol no rosto.
- Lucas? - digo meio espantada.
- Desculpa, eu te assustei...
- Não, é que eu..eu ... não esperava...que...
- Que eu aparecesse?
- É.
Ambos sorriram.
- Você viu a Dyana? - pergunto.
- AH, vi ela sim... como ela tá bonita, eu nem cheguei a reconhecer ela de primeira.
- Eu também não, ela vai ficar em casa por uns tempos.
- Que bom que vocês se reencontraram. - diz ele passando a mão no cabelo jogando pra trás.
Alguns segundos depois que ele concluiu a frase o garçom chegou com uma banqueta e deixou a porção de camarões e o meu suco sobre ela e se pôs a disposição, eu me sentei e o Lucas continuou de pé analisando o movimento das ondas com a mão na cintura, mo se estivesse sendo modelo vivo para pintura, escultura ou algo desse estilo.
Comecei a rir, enquanto levava o canudo até a boca.
- Que foi? - diz ele me olhando.
- Você...
- O que é que tem?
- Tá parecendo aqueles marombado que posa pra ser esculpido em uma tora de madeira! - contendo os risos.
Ele riu.
- Que coisa né?! - diz ele se sentando ao meu lado de frente pro mar, no lugar da Dy.
- O que? - digo pegando um camarão.
- Tanto tempo se passar e você ainda continuar engraçadinha. - diz ele com um projeto de sorriso no canto da boca.
- Há coisa que nem tempo consegue apagar. - digo tomando mas um gole do suco.
- Sei muito bem disso. - diz ele levantando os óculos.
Reparei que no Sol os olhos cor de mel dele começara a ficar mais puxado para um verde. Um silêncio constrangedor surgir enquanto eu comia e o Lucas ficava me observando.
- Para... - digo.
- Com o que? - diz ele com cara de desentendido.
- De ficar me olhando enquanto eu entupo minhas artérias e assino minha declaração de óbito.
Ele soltou uma gargalhada, a qual eu há muito tempo não ouvia.
- Ô céus - risos - a paranoia ainda continua firme e forte também!
- Não ri de mim cara - digo abismada e rindo - é sério, sabe quantas calorias tem uma coisinha desse tamaninho? - digo levantando um camarão.
- Sei, e sei também que você não vai morrer se comer ele... - diz ele pegando o camarão da minha mão e colocando na minha boca.
- hummm - murmurei.
- Engole isso logo garota! - diz ele rindo.
"Engole isso logo , GAROTA" meu pai amado, que saudades que eu tinha dele me chamando por "garota" , era como se ele estivesse dizendo que eu era cheia de frescuras e paranoias mas que isso não importava pra ele, pelo menos foi o que ele me disse quando perguntei porque ele me chamava de "garota" quando eu dava meus pitis.
Depois de ter engolido, me disparei a falar.
- Lucas, você realmente quase fez um simples camarão me matar, não faz isso não cara! - digo tomando o último gole do suco.
Ele revirou os olhos e sorriu.
- Eu acho que vou lá com a Dy. - pensei alto.
- Você tá zuando né?! - diz ele me olhando sério.
- Hã? - olhei pra ele.
- Você acabou de devorar um prato de camarão e quer entrar na água? Quer morrer?
- É... - digo acenando com a cabeça.
- Mas não vai mesmo.
- Então quero ver você me impedir! - digo encarando-o.
- Melissa... - diz ele rindo.
Antes que ele terminasse a frase eu me levantei e sai andando, mas quando percebi que ele havia levantado atrás de mim sai correndo e ele veio atrás, quando comecei a sentir a água batendo nos dedos do meu pé, sentir ele segurar o meu braço me arrebatando pra trás e eu me desequilibrando e caindo em cima dele de lado, me virei e cai da areia de costas.
- Ai - digo meio sem fôlego pela queda.
Ele se virou quase/praticamente em cima de mim e me olhou com uma cara, tipo "você não vai entrar em cacete de água nenhuma."
- Machucou? - diz ele.
- Não, acho que não.... mas o camarão sambou no meu estômago agora.
Ele riu.
Ficamos alguns segundo se olhando quando o Lucas começou a se aproximar de mim vindo em direção a minha boca, no momento não pensei, era esse tipo de reação que ele dava em mim: fazia meu neurônios ficarem surtados e pararem de responder as ordens que o cérebro mandava, e deixei até ele chegar bem próximos um do outro quando nossos lábios começarem a se roussar.
- Mel? - escuto.
Ô MEU PAI AMADO, QUEM RAIOS TÁ ME CHAMANDO?!, pensei enquanto o Lucas desviava a cabeça pro lado e abria um sorriso.
- Oi... - digo virando a cabeça pro lado e rido.
- Ai. Meu.Deus. Mel.... foi mal! - diz a Dy colocando a mão na boca meio assustada e feliz ao mesmo tempo - eu não... é.. eu não...
O Lucas se levantou e me puxou.
- Você não queria atrapalhar, eu sei - concluí.
- Ai eu sou uma anta! - diz ela batendo a mão nas cochas.
- Fica tranquila, Dyana! - diz Lucas Dando um beijo no topo da cabeça dela - Eu já volto! - diz Lucas indo em direção onde estava as nossas cadeiras.
- Mel, me perdoa? - diz ela com uma voz manhosa.
- Não , eu não te perdoo , quem já se viu atrapalhar uma coisa dessas? - digo forçando uma cara de brava.
- Mel, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa. - diz ela com carinha de cachorro sem dono.
Eu ri.
- Bobinha, ainda bem que você apareceu .. imagina se ele me beija? - digo andando em direção a ducha e ela ao meu lado.
- imagino e quase vi, que droga, Melissa... larga daquele coxinha do tal do Christopher logo, você tem menos de quarenta e oito horas pra dizer pro Lucas que você ama ele e que quer ficar velhinha ao lado dele, enquanto você briga com os seus netos pra não jogarem bola dentro de casa e ele tocando violão na varando em um cadeira de balanço... - diz Dy.
Eu ri.
- Nossa Dy, você anda assistindo muito filme, lendo muitos livros ... toma cuidado! - digo rindo.
- ha...ha...ha engraçadinha, é serio.
- Sério, é que eu tenho que me trocar que já já a gravação volta. - digo
Se trocamos e continuamos á gravação, toda vez que o Lucas me olhava e nossos olhares se topavam ele soltava um piscadinha e eu não aguentava e começa a sorrir lembrando da cena que acontecera mais cedo.
No final da tarde quando todos já estavam indo embora, eu e a Dy conversávamos enquanto guardava as minhas coisas no carro para poder ir embora o Lucas aprece novamente, mas eu já havia visto ele de longe vindo em nossa direção.
- Desculpa por ter não ter voltado já! - diz ele rindo.
- Não nós não desculpamos! - diz Dy
Rimos.
- Já vão embora?
- Já, tô parecendo uma sardinha empanada na areia, preciso tomar um banho! - digo escorando na porta do carro.
- Então, é que hoje meus pais e o Leandro vieram pra cá com mais um pessoal da banda e eles estavam pensando em fazer uma socialzinha lá no apartamento onde eu tô... e eu queria que vocês fossem...
- Que horas? -pergunta Dy.
- Ás oito.
- A gente vai está lar as oito! - diz ela.
- Dyana... - digo olhando espantada pra ela.
- Que é? fica quieta e vamos embora...
- Onde você tá? - perguntei.
- Aqui, tá vendo aquele prédio cinza no final da rua? - diz ele apontando.
Eu olhei por cima dos ombros e avistei um prédio grande cinza de frente pra praia.
- Aham...
- Cento e três. - diz ele.
- Beleza, cento e três... vamos embora Melissa! - diz Dyana.
- Até mais tarde! - disse.
Ele apenas acenou com a mão.
Entrei no carro e partimos pra casa. Chegando lá, eu e a Dy tomamos um banho, me arrumei , avisei a minha mãe que eu e a Dy iriamos sair, mas não falei que iria pro apartamento do Lucas, se não ele iria com certeza me barrar pra não ir, pra ela eu e o Chris ainda estávamos juntos, mas ainda estávamos , ele apenas me deu tempo pra decidir o que realmente queria, e pelos fatos estava com certeza já estava com minha decisão pronta, ou quase. Logo depois saímos indo em direção ao Lucas, o que fazia meu coração bater mais forte só de pensar que estaria com ele novamente e que veria a Karina e o Paulo novamente, conheceria o pessoal da banda do Lucas e a unica coisa que me preocupava era Dy e o Leandro se encontrarem de novo depois que eles terminaram o namoro, mas pelo o que vi na animação dela, ela tava pouco se lixando que ele estaria lá.

(Continua...)

heeeeeeeei, gostaram? até parece que os dois estavam namorando de novo né? maissss no xkcsdlvdskvgfg e esse beijo que não sai nunca kkkkkkk foram quatro vezes que esse beijo ficou no QUASE, ai ai hein xkcasxvcvlsdfb agora essa festinha , vamos ver o que nos espera.

7 comentários para o capítulo 47 *-*

Beijinhuuus ;*