Capítulo dedicado á minha fonte de apoio e perseverança, Joyce Pinheiro.
(...)
Meu peito doía se tivesse arrancado meu coração em apenas um golpe, mas na verdade havia mesmo, deixar o Lucas seria uma das piores hipóteses que eu mas me incomodava pensar.
O Lucas se levantou do meu lado começou a andar pelo quarto como se estivesse tentando encontrar o sentido de tudo aquilo debaixo da cama ou atrás das cortinas, mas logo parou perto da janela apoiando o antebraço na parede com olhar voltado para o chão.
- Você vai quando? - diz ele com a voz trêmula.
- Eu não sei. - digo tentando conter o choro.
- Por qual motivo? - diz ele imóvel.
- Eu não sei.
- Eu preciso de alguma resposta Melissa! - diz ele me olhando com os olhos avermelhados com algumas lágrimas escorrendo acompanhado com um tom de voz mais alterada.
- Eu não sei, eu não sei Lucas...
- Então como você sabe que vai pro Rio Melissa? - diz ele ao ponto de estar gritando.
Pelo fato dele estar me chamando por "Melissa" ao invés de "Mel" ou "Amor" ou até mesmo "Garota" me incomodava, pois dava de entender que a escolha partiu de mim sair daqui e deixar tudo para trás inclusive ele.
- Eu escutei a conversa da minha mãe com o Héctor... - digo com um ritmo quase imperceptível.
O Lucas não disse mas nada, apenas durante alguns segundos ficou olhando fixamente para o chão em silêncio quando de repente ele atravessou o meu quarto rapidamente com ar de inconformado abriu a porta de supetão, no mesmo tempo me levantei e fui correndo atrás dele.
- Lucas, aonde você vai? espera, Lucas por favor espera.... - digo chorando enquanto corria atrás dele.
Conseguir deter ele segurando seu braço delicadamente em meio ao corredor. Ele e eu ficamos parados em silêncio logo depois ele se virou e em me abraçou com força fazendo que meu rosto afundasse em meio ao músculos de seu peito, comecei a perceber que ele também chorava na mesma intensidade que eu que me deixou ainda mais sem chão.
- Não precisar ser assim... - digo.
- Não vai ser!
Logo em seguida escuto minha mãe abrir a porta do quarto que lodo se deparou comigo e com o Lucas chorando em meio ao corredor.
- Houve aqui? - diz ele com olhar de preocupada.
Eu apenas soltei a camisa do Lucas que apertava e olhem em direção a minha mãe, logo depois o Lucas me soltou e olhou em direção a ela. Logo atrás dela aparecia o Héctor com uma cara de assustado.
- Porque vocês estão chorando? - insiste minha mãe.
- Por você tá fazendo isso comigo? - digo.
- Eu? o que eu fiz? - diz ela assustada.
- Porque você tá fazendo isso com a gente?
- Do que você tá falando Mel?
- Não adianta esconder de mim, não adianta mais eu já sei de tudo, só me explica porque? porque mãe? - digo entre soluços.
- Eu não queria te contar agora, eu iria te contar depois da passagem do ano, não queria te ver triste durante as festas. - diz ela mudando sua feição.
- O que iria adiantar? iriamos sofrer do mesmo jeito! - diz Lucas não conseguindo olhar mais em direção a minha mãe.
- Não era pra tá sendo assim, não era pra vocês receber a noticia dessa maneira. - diz ela segurando a voz.
- Eu não vou sair daqui, eu não vou largar o Lucas mãe, eu não vou... - digo deixando que a ira tomasse conta de mim.
- Melissa, foi uma proposta irrecusável não tinha como dizer não...
- VOCÊ NÃO PENSOU EM MIM... - digo extremamente alterada.
o Lucas me segurava com força pra que não saísse correndo, como costumava fazer.
- Foi pensando em você que eu aceitei a proposta de gerenciar a produtora de Cabo Frio. - diz ela preparando para soltar as primeiras lágrimas.
Héctor estava recuido perto da porta assustado, era a primeira discussão que ele assistia de camarote minha e da minha mãe, desde que começara a namorar ela.
- NÃO! VOCÊ NÃO PENSOU EM MIM, VOCÊ PENSO APENAS EM SI PRÓPRIA PORQUE VOCÊ É EGOÍSTA, VOCÊ NEM SE QUER PENSOU COMO EU FICARIA SEM O LUCAS, SEM A DYANA SEM MINHA VIDA! VOCÊ SIMPLESMENTE PENSOU NO SEU BEM ESTAR...
Minha mãe começou a chorar, ela me olhava por cima das mãos que estavam postas na boca. No mesmo instante meu pai e a Vivian apareceram no topo da escada com os olhares preocupados, provavelmente tinham escutado a discussão lá da sala.
- Porque tantos gritos? - diz meu pai.
Eu me recuei nos braços do Lucas e que logo depois me soltei e antes que ele pudesse me segurar de novo passei por todos correndo e desci as escadas, logo percebi a presença dele vindo atrás de mim.
- Hei, espera... - diz ele com a voz baixa e serena.
Reduzi a velocidade dos meus passos e parei perto da porta ao lado do vaso de planta no Hall da sala. Senti cada vez mais ele perto de mim ao fim me abraçando pelas costas com as mãos em minha cintura.
- Vamos conversar? - diz ele calmo.
Apenas acenei com a cabeça concordando.
Ele abriu a porta e saímos, ele me levou pra sua casa onde aparentemente não havia ninguém por perto, me sentei no sofá com ele ao lado. O silêncio estava totalmente evidente quando o Lucas segurou a minha mão, sem olhar pra mim apenas olhava na direção de nossas mãos.
- Eu não quero que você vá, eu não quero te deixar ir mas nós dois sabemos que nem tudo é do jeito que a gente quer...
- Não faz isso, por favor!
- Mel, eu não quero fazer isso.
- Então não faça!
- Mas como vai ficar desse jeito Mel? Eu aqui e você no litoral?
Permaneci em silêncio.
- Eu te amo e eu nunca duvidei sequer um minuto disso, queria muito... daria o que fosse preciso pra que não precisássemos passar por isso, mas as circunstâncias não estão me dando outra escolha... - diz ele olhando em minha direção deixando uma lagrima escapar.
- Para, você não sabe o que está dizendo...
- Queria mesmo não saber, preferiria ter uma lança cravada no peito ao invés disso...
- Não faz isso comigo... - digo chorando.
- Mel , não torna isso mais difícil do que já é. - diz ele se levantando e ficando de costas para mim como se não quisesse que eu o visse chorando.
- A gente se ama - digo me levantando e abraçando ele pelas costas, colocando as mão em seu tórax que mal conseguia alcançar por ser bem mais baixa que ele - do que mais a gente precisa?
- EU PRECISO DE VOCÊ MEL! - diz ele se virando pra mim e segurando meu rosto com as duas mãos.
Seus olhos havia se transformados de um par de olhos cor de mel que transbordava alegria e que me mantia em um transe sem explicação por uma par de olhos severamente avermelhados que transbordava lágrimas que me deixava em um desespero sem fim.
- Eu preciso de você mais do que qualquer outra coisa nesse mundo, te deixar ir é como fosse um pedaço de mim indo embora, não sei como vai ser minha vida sem você, mas sei que ter você mais sem poder te tocar, sem poder sentir seu cheiro vai ser pior!
- Então vai ser assim? você vai ignorar todo esse tempo que passamos juntos e terminar comigo? - digo me soltando de suas mãos.
- Me diz qual escolha que eu tenho? - diz ele com um tom de voz mais baixa.
Me joguei inconformada no sofá, recolhi minhas pernas e abracei meu joelho em quando chorava. O único som durante alguns minutos era somente do meu choro, apenas de pois desses minutos o Lucas se sentou ao meu lado, passou o braço por trás de mim me puxando pra perto do seu corpo, debrucei minha cabeça em seu peito em quanto ele desenhava pequenos círculos com o polegar em meu ombro.
- Desculpa, mas tinha que ser assim...
Não quis dizer mais nada, apenas tentava em parar de chorar enquanto sentia pela última vez o calor insaciável de seu corpo, o cheiro amadeirado de seu perfume em contato com sua pele e tentando encontrar algum resto de forças que se concentrava em meu corpo para voltar para casa.
Alguns minutos depois o Lucas me levou até a porta da minha casa onde se despediu e provavelmente onde escutaria pela última vez o som da sua voz.
- Se cuida, aproveita bastante ouvi falar que lá é um ligar ótimo para se viver, estuda, segue se caminho - Diz ele com uma voz tremula.
- Como se fosse fácil... - digo olhando para o chão.
- Hei... - diz ele levantando delicadamente meu rosto - Você é forte, eu acredito em você!
- Vou sentir sua falta...
- Não mais que eu!
Ele me abraçou e senti ele puxar o ar tentando controlar a vontade de chorar novamente.
- Não vai ser fácil pra mim também, mas sei que você vai conseguir seguir a sua vida.
- Não consigo imaginar seguindo minha vida sem você...
- Mas você vai... infelizmente!
Ele me solta.
- Boa sorte! - diz ele segurando minha mão.
- Você também!
Ele se aproximou de mim segurando meu rosto e me deu um beijo, o último beijo.
- Eu te amo!
- Eu também.
Ele depositou um beijo em minha mão e seguiu o caminho de volta pra casa. Quando não vi mais sua imagem, abria porta e entrei, sem forças pra continuar de pé me encostei na porta e fui deslizando na porta até finalmente cair sentada no chão as prantos me perguntando porque tudo tinha que mudar tão de repente.
(Continua...)
Eiita que esse é um típico capítulo que serve pra limpar a alma por dentro de tanto chorar kkkkkkkkk, desculpa...se quiserem me matar eu deixo, eu sei que fui mal pakas separando os dois :'c MARIDA, é seus esse capítulo <3 hihi
- Espero que gostem, coisa que é dificil pq né kkkk
6 Comentários para o Capítulo 30 *o*



Só acho que isso é uma sacanagem!
ResponderExcluirq lindo.. mas despedida sempre é triste.. mas contonue por favor.. q ta muito bom! :D
ResponderExcluirPooooha , pq ce feez isssooo .. ??? Poooushaaa :c
ResponderExcluirnossa cara, chorei com esse capítulo, sério mesmo :((
ResponderExcluircontinua thay sua vaca, pq faz isso moor? kk
ResponderExcluirTo triste agr :(
ResponderExcluirQ triste Thay...pq separou eles? Despedida é mto triste... :-) Larissa
ResponderExcluirnem tudo e um mar de rosas em uma relação mas quero que a Mel volte com o Lucas choreiii...:(:(!
ResponderExcluirjo do whats!
próximo cap. já pode sair!
Ah Thay não acredito que tem que terminar assim, to chorando muito aqui ... Cara eu quero que o Lucas e a Mel voltem a ficar junto logo :((((
ResponderExcluirBy: Carol
eeeeeiitaa e esse climax que naum chegaaa, Caraaa!
ResponderExcluirPerae que vou pegar o baldinho pra retirar as aguas que minhas lágrimas fizeram invadir meu quarto. Porr* chorei dona Thaynara, tu sabe doq lembrei :/ continua .. Jady aq
ResponderExcluirAmeii esse capítulo :*
ResponderExcluirFala serio cara
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