sábado, 14 de dezembro de 2013

Fanfic Lucas Lucco - Um Pedaço de Mim - Capítulo 28

(...)

Logo pela manhã quando acordamos sentia uma leve brisa que entrava pela janela do quarto que havia dormido aberta provocando alguns arrepios em mim de frio, pensei que Lucas ainda estivesse dormindo, mas segundos depois de concluir meu pensamento ele se mexeu atrás de mim deixando mais forte o abraço de conchinha que me envolvia e logo pude ouvir sua voz um pouco rouca por ser o primeiro som de sua voz no dia.
- Bom dia!
- Bom dia, será que é pedir demais se você soltasse o ar dos meus pulmões? - digo me sentindo meio sufocada.

- Ah, claro esqueci que você é de cristal...
- Cristal francês, por favor! - ressaltei.
- Ah, e modesta também! - diz ele afrouxando os braços.
Dei um longo suspiro com se sentisse o oxigênio entrando em meus pulmões e oscilando feito neblina e me senti mais confortável.
- Bem melhor!
- Você tá toda arrepiada. - diz ele tocando meu ombro.

- Será que é porque eu tô com frio?
As vezes eu compreendia que eu passava dos limites ao ponto de ser grossa o tempo todo mas o Lucas entendia que não fazia por mal e aplicava a lei que mais evita discussões, a lei do "Eu vou fingir que não escutei isso".
- Quer que eu feche a janela?
- Aham.
Ele levantou o edredom sem deixar que me descobrisse e se levantou e foi em direção a janela, ele usava apenas uma cueca box preta que estava mais pensa para um lado do que para o outro, eu sem perceber deixei escapar um riso não tão alto nem tão baixo mais na altura que desse para o Lucas perceber e me olhar com uma cara de não saber do que tinha rido. Logo depois ele voltou para a cama se cobrindo e juntando seu corpo ao meu novamente.
- Está melhor?
- Está ótimo!
Não me referia a janela fechada mais sim o calor do seu corpo que passara para o meu. Incrível como o Lucas nunca estava frio, por mais que ele estivesse no polo norte apenas de shorts de táctel e regata eu duvidaria se ele estivesse frio. O calor do seu corpo não era um tanto parecido com o do estado febril, mas quente o suficiente para me aquecer apenas com um único toque.
 - Do que você estava rindo? - pergunta ele falando parcialmente perto do meu ouvido.
- Da sua cueca! - digo sorrindo.
- O que tem ela?
- Só estava com o lado direito brigado com o esquerdo! - digo rindo.
- Você é boba hein! - risos.
- Desculpa, não pude deixar de reparar...
- É mais poucas horas atrás você tava reparando em outra coisa e não na cueca!
- Ai seu idiota! - digo sentindo meu rosto corar.
Um silêncio começou a reinar no quarto até que o Lucas me beijou no ombro.
- Você tá brava?
- Não.
- Você tá sim!
- Então porque perguntou?! Que mania que você tem de fazer uma pergunta que já sabe a resposta... - digo me virando de frente pra ele.
- Antes de me jogar pela janela, só me explique o porque.
- Porque você me fez pensar que sou uma tarada compulsiva por sexo.
- Eita - sorriu - quando eu disse isso?
- Não se faça de sonso!
- Desculpa, não foi isso que eu quis dizer!
O encarei com a sobrancelhas arcadas e com uma expressão de deboche junto com uma vontade imensa de rir.
- Não faz essa cara... - diz ele fazendo uma cara de mal totalmente forçada.
- Me obrigue.
- Não me faz eu fazer isso!
- E de repente ele resolve ficar a chapeuzinho vermelho que vira o lobo mau... - digo debochando dele e rindo.
- Eu avisei.
Ele se levanta com um pulo em cima de mim me deixando meio assustada com a mudança de posição repentina, e começou o ataque de cócegas que eu odiava pois me lembrava do dia que eu quase deixara ele aleijado. No primeiro pedido para parar ele obedeceu, já que não queria levar outra joelhada daquela.
- Ai minha barriga! - digo examinando as marcas da mão do Lucas.
- Eu te avisei mocinha...
- Mas machucou... - digo com uma voz manhosa mostrando as marcas acompanhada com bico.
- Machucou foi? deixa eu ver ... - diz ele se aproximando da minha barriga.
Ele começou a depositar beijos sobre a minha barriga e logo depois seguiu o percurso subindo até seus olhos se toparem com os meus.
- Passou? - pergunta ele.
- Aham.
Sorri.
Obviamente eu responderia que sim, mas na verdade não havia passado mas sabia que minha resposta não era esperada com palavras, mas não dei esse gostinho dele conseguir o que quer na hora que ele quer.
- Que horas são? - diz ele imóvel sobre mim. 
- Não sei.
Ele olhou por cima da minha cabeça e depois pegou o celular em cima do criado mudo onde havia batido a cabeça e olhou as horas.
- São exatamente oito e vinte e seis!
- Duvido que há alguém acordado nessa casa além de nós.
Ele depois de devolver o celular no criado mudo me olhou e sorriu.
- E depois quem é a tarada compulsiva por sexo sou eu! - digo sorrindo.
Logo depois algumas horas a mais de amor nos levantamos depois de ouvir o Marcos brincando com algum brinquedo que emitia um som irritante que assim que sai do quarto dei conta de sumir com aquele brinquedo sem que o Marcos percebesse.
Na sala só estava o meu pai lendo o jornal, a Vivian com uma xícara de café  e com o Marcos espoleta pulando no sofá ao lado dela.
- Bom dia! - digo de mão dadas para o Lucas.
- Bom dia Mel! - diz meu pai e a Vivian em um coro desordenado.
- Minha mãe, onde está?
- Ela não desceu ainda! - diz Vivian. - Mas já tem o café pronto na cozinha!
- Obrigada.
Arrastei o Lucas até a cozinha pra tomarmos café. Ele se sentou no balcão até eu servir o café, assim que sentei ao seu lado ele me olhou sorrindo.
- Parece que não foi só a gente que curtiu nossa "noite feliz" - diz Lucas fazendo aspas com os dedos.
- Minha mãe também é humana! - digo tomando um gole de café
- Fico feliz por ela não estar mais se entupindo de antidepressivos.
- Eu também, o Héctor veio como luva do ela precisava!
- Você já reparou que seu pai morre de ciúmes de você com o Héctor?
- Já, mas é bom pelo menos ele não comete o mesmo erro e não precise ver nos braços de outro cara que é chamado de papai pelo Marcos.
- Você ainda não superou o que seu pai fez com sua mãe, Mel?
- Não tem como esquecer Lucas... foi anti-ético, foi desumano o que ele fez com a minha mãe, ele foi um verdadeiro cafajeste!
Percebi que logo que terminei de falar o Lucas desviou o olhar pra entrada da cozinha e logo depois meu pai entrou em silêncio, pegou uma xícara se serviu de café e depois saiu do mesmo jeito que havia entrado. Não sabia se ele havia escutado o que eu havia acabado de dizer, mas de algum modo ele precisava entender que ele ganhou uma segunda chance para não repetir o mesmo erro. O Lucas segurou a minha mão ao lado das xícaras e depois a beijou.
Logo depois de terminarmos o café o Lucas ficou na sala tentando puxar alguma conversa enquanto eu subi as escadas em direção ao quarto da minha mãe. Ao chegar na porta antes de bater escutei minha mãe conversar com o Héctor, não era do meu hábito ficar atrás das portas escutando as conversas das pessoas mas ao ouvir meu nome na conversa paralisei e involuntariamente escutei a conversa.
- E a Melissa como você acha que ela vai reagir? - diz Héctor.
- Eu não sei, para ser sincera eu tenho muito medo da reação dela.
- Mas você já tentou pelo menos ver o que ela acha da ideia de se mudar?
Na hora que ele se falou em mudar, pensei logo que iriamos para outra casa mas com qual propósito se esta casa já era minha por direito. Mas a pior das resposta veio logo em seguida.
- De jeito algum, a Mel odeia mudanças, ela já fica toda irritada quando eu mudo os móveis do quarto dela, imagine uma mudança de Goiânia para o Rio de Janeiro.
Aquela frase entrou nos meus ouvidos como uma ofensa, eu não podia e eu não queria acreditar que iriamos mudar a meio mundo de distância do Lucas, da Dyana e toda a minha vida que tinha se consolidado em Goiânia. 
Ao invés de bater na porta voltei para sala tentando segurar o choro e puxei o Lucas até o meu quarto e assim que sentei despejei todo o choro que estava segurando.
- O que houve Mel? Por que você tá chorando? - diz Lucas todo preocupado sem entender nada.
- Lucas - tentando conter o choro - o quanto você me ama?
- Hã?
- O que você seria capaz de fazer por mim?!
- Porque isso agora Mel?
- Me reponde Lucas! - digo com a voz alterada.
- Eu não sei, seria capaz de muitas coisas... mas o que houve?
Sua feição era de assustado, medo e ansiedade. Temia que aquela fosse uma das últimas vezes que o veria, que sentisse meu cheiro e até mesmo o calor intenso de seu corpo.
- Eu vou embora! - digo soluçando.
- Embora? Como assim? Embora pra onde?
- Embora, pra longe de você, pra longe de toda a minha vida, eu vou pro Rio de Janeiro!
- O QUE? - diz ele me olhando perplexo, sem relação alguma, apenas com suas sobrancelhas franzidas dando um ar de que a poucos segundo iria chorar.

(Continua...)

Heeei Monks! prometi tá ai um capítulo gradão *-* haha e cheio de surpresinhas hein e das piores que tinha, caraleo :x Será que a Mel vai mesmo pro Rio? e porque eles teriam que mudar para o Rio? porque diacho eles n ficam em Goiânia? Que droga.
Será que o Lucas e a Mel vão se separar? ai caramba :c deem a opinião de vcs!

COMENTEEEEEEEEEEEM CASETE! eu paro hein, olha que eu paro de publicar! #Ruum.
Mentira eu n consigo hasuahsuahs, mas eu fico chateada pq parece que vcs n gostaram :/

6 comentários para o capítulo 29 :3

beijinhus ;*





6 comentários:

  1. mds , nao acredito kkkkkkkk continua continua ... ae que nervoso kra kkkkkk

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  2. Aaaah, ela não pode ir pro Rio .. E o Lucas como fica? Espero que seja um mal entendido.

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  3. continua continua continua continua continua

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  4. Acho q ela deve ir pro Rio haha , a historia vai ficar mais emocionante ...

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  5. Você se superando a cada capítulo, sua técnicas melhorando mais e mais ! Nota-se o quão Querido Jonh têm te isnpiradooo! Sem Mais :*

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