quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Fanfic Lucas Lucco - Um Pedaço de Mim - Capítulo 45

(...)


Fiquei meio sem saber o que fazer depois de ficar sendo encarada pelo Lucas, mas tentei recuperar o roteiro por completo na minha cabeça, e a próxima parte era exatamente o que eu queria fazer...sair correndo, fugir dele. Durante as gravações eu me lembrava dos momento que passamos juntos e foi daí que descobri que inconscientemente fazia os roteiros colocando alguma coisa que me lembrasse daqueles momentos e que aquilo me fazia bem, o som da sua voz era apenas em formato de risos verdadeiros que surgiam durante as gravações e que faziam meu coração palpitar como se eu tivesse achado algum jeito que poder reviver tudo aquilo de novo e ver o quanto o nosso amor conseguia transparecer pelo olhar do outro quando estávamos um perto do outro e aquela vontade insaciável de estar a maior parte do dia ao lado do outro nem que seja apenas para poder escutar o som da risada ou apenas por sentir sua presença e me sentir no lugar mais seguro do mundo, queria que aquele momento se estendesse pela toda eternidade pra poder ao acordar sentir o cheiro dele e ao dormir ficar apenas brincando de separar os fios de cabelo dele até terminar os meus dias por aqui.
Terminamos as gravações do dia, á essa altura do campeonato eu já não ligava mais como as pessoas me olhavam, mas por qualquer causa eu fui me trocar mas me lembrei que estava com a bodega daquele óleo e por indicação da Sabrina comecei a entrar no mar comas ondas no seu movimento de vai e vem ia cada vez mais tomando conta das minhas pernas até atingir a altura da cintura, fiquei passando as pontas dos dedos sobre a água como se estivesse acariciando um veludo, sentia a brisa bater no meu cabelo arrebatando os fios mais rebeldes para trás, ali naquele momento pedi pra que Deus me mostrasse o caminho certo a ser seguido, que já não aguentava mais sentir essa dor avassaladora que estava me destruindo aos poucos por dentro, fui entrando mais á dentro do mar, me preparei e dei um mergulho quando veio uma onda conseguindo tirar um pouco do óleo mas não o suficiente para poder ir embora, voltei para onde a Sabrina já estava arrumando as coisas para voltar para a produtora.
- Sabrina, tem alguma toalha que eu possa usar pra terminar de tirar essa coisa de mim? - digo.
- Tem - ela pegou de cima de uma mesa duas toalhas pretas e me entregou - toma, pode usar!
Eu peguei e comecei a me limpar, não tirou cem por cento mais digamos uns noventa cinco por cento saiu, eu entrei no vestiário improvisado e tirei o biquíni e coloquei de volta minha roupas, um shorts jeans e uma regata branca, juntei as minhas coisas e guardei no carro, eu decidi ficar ali por mais algum tempo, eram raras as vezes que eu tinha tempo de ir á praia, juntei apenas o meu óculos de sol ao meu rosto e subi em cima de algumas rochas que tinham no final da praia que não era longe de onde tinha sido a gravação, dava pra ver a movimentação toda frenética cada vez mais reduzindo a velocidade e a praia ficando cada vez mais vazia, o sol já estava começando a se pôr e eu mergulhada em pensamentos que eu pretendia me levar alguma coisa, mas eu sempre terminava na questão que haveria  me atormentando pela a vida toda "porque as coisas não podiam ser tão mais fáceis?", as pessoas tomariam as decisões mais certas, sem que ninguém sofresse, quando menos esperava alguém corta minha linha de raciocínio.
- Porque você não saberia o quanto o ama! - diz Dyana em pé atrás de mim.
- Dy... 
Eu me levanto as presas e a abraço enquanto as lágrimas desciam pelo meu rosto e o soluço o acompanhava, ela me abraçou na mesma intensidade que eu tinha abraçado ela, ela passava a mão continuamente na minha cabeça até o final da minha nuca.
- Eu senti tanto sua falta... - digo então tentava controlar o choro.
- Eu sei meu anjo, eu também senti a sua... - diz ela olhando nos meus olhos e limpando as lágrimas do meu rosto.
Pude perceber uma lágrima descendo do seu rosto  terminar logo abaixo do maxilar. Ela me abraçou novamente até eu conseguir me controlar e nos sentamos novamente em uma rocha grande.
- Como você veio parar aqui? - digo.
- Eu não sabia o que seria quando você vem pra cá, pois depois que eu e o Leandro terminamos decidi não ficar mais lá então vim pro Rio de Janeiro em uma escola de artes cênicas e concluí, ultimamente tava trabalhando no teatro, mas uma espécie de "olheiro" me levou em pra fazer alguns comerciais e aqui estou. - diz ela sorrindo enquanto colocava o óculos de sol pra contemplar o por do sol comigo.
depois de alguns segundos olhando para o sol, percebi que ela tinha respondido a minha pergunta que eu tinha feito mentalmente.
- Hei, como você sabia a resposta? - digo olhando pra ela.
- Fácil, desde sempre quando as coisas começam a desandar você sempre se pergunta "porque as coisas não podiam ser tão mais fáceis?". - diz ela imóvel olhando o sol se pôr.
- Mas como você sabia que eu estava pensando isso relacionado ao Lucas?
Ela sorriu brevemente.
- Lembra quando eu disse que vocês iriam se encontrar de novo? Então, eu já sabia que o que você sentem um pelo outro não vai ser uma distância de meio país ou podia ser até de meio mundo, iria conseguir afastar vocês. - diz ela me olhando.
- Como tinha tanta certeza?
- Mel, eu sempre acreditei que Deus já tem nossas vidas traçadas quando nascemos e com certeza não foi por acaso nem por destino que o Lucas apareceu na sua vida... você já se tornou um pedaço dele e você um dele.
Coloquei a mão sobre o colar que o Lucas havia me dado quando vim embora.
- Percebi também que hoje quando vocês estavam gravando, nada ali tava obedecendo roteiro nenhum, era apenas a Mel e o Lucas sendo o que sempre foram. - diz ela sorrindo.
Fiquei em silêncio analisando o que acabara de ouvir enquanto eu e a Dyana presenciávamos os últimos minutos do brilho do sol.
- Promete uma coisa pra mim, Mel?
- O que?
- Promete pra mim que você vai carregar com você um pedacinho meu também? - diz ela fazendo bico (Ciúmes)
Eu ri.
- Lógico que eu vou, palavra de escoteira! - digo levantando a mão.
- Mas nem escoteira se foi mulé! - diz ela rindo
- Tô nem aí, tô prometendo como se tivesse sido uma! - digo rindo.
Eu me levantei e ela esticou o braço pedindo ajuda pra levantar, eu peguei na mão dela e a puxei e ela ficou de pé.
- Ei, mais um argumento pra você ficar com o Lucas...
- O que?
- Ele tá gato pra dedeu!
Rimos juntas como nos velhos tempos.
Chamei ela para ficar em casa durante o tempo que ela ficaria em Cabo Frio e sem choro nem vela ela aceitou, ela ficaria pelo o que entendi uns quinze dias, nada que atrapalhasse eu ou minha mãe, até porque minha mãe adorava a Dy, quando chegamos em casa minha mãe ficou radiante com a ideia dela ficar em casa, tomamos banho, jantamos e ficamos na sala assistindo TV enquanto eu e minha mãe colocava a Dy por dentro de todas a novidades, e sim ela quase me jogou da sacada do prédio quando soube que eu e o Chris namoramos, ou namorava até a última sexta-feira. Fazia muito tempo que eu não  me sentia tão feliz  como quando estava perto da Dyana, eu sempre dizia pra minha mãe que a Dy era meu anjinho porque ela sempre aparecia nos momento mas difíceis da minha vida, e que conseguia me sentir bem mesmo estando completamente ferrada, como no acampamento da escola quando pedi pra ela passar mal pro Lucas conseguir sair da minha barraca sem que nenhum instrutor o percebesse. Eu acho que eu preciso mais dela do que ela de mim, devo muito á ela, mas eu ainda vou conseguir retribuir todo isso que ela fez por mim e continua fazendo. Depois de algumas horas minha mãe trocou de cama comigo pra que eu e a Dy dormisse no na mesma cama, nós dormimos na cama de casal dela e ela na minha de solteiro. Deu pra perceber que ela tinha sentido o quando a Dyana me fazia bem e quis deixa-lá se sentindo em casa, mas na verdade minha casa era sempre a dela.


(Continua...)



oi, pera deixa eu parar de chorar... eu n tô zuando, eu chorei mesmo não é nhemnhem de autora n, eu chorei pakas aqui :'( xô fala pq... minha amiga morreu na boate kiss em Santa Maria ano passado, e já vai fazer 1 ano e eu lembrei muito dela quando eu tava escrevendo e pra ajudar tava escutando "só nós dois até o amanhecer" a música nova do Lucas, do CD novo "Tá diferente" ... é fatal pra chorar, piano e violino no acústico ... acaba com meu emocional! Espero que gostem do capítulo!


8 comentários para o capítulo 46 ( chegando na reta final :'c)


Beijinhuuus ;*




5 comentários:

  1. To chorando junto aqui, sinto muito pela sua amiga, eu tbm perdi amigas elas ainda estão vivas mas se afastaram de mim, é como se estivessem morrido, enfim continua vai tá lindo

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  2. continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  3. Continua amiga! Assim amigos são sempre um presente de deus e por mas que ela tenha ido embora ela ta la em cima cuidado de vc!

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  4. Aff' Thay mentira que ta chegando NA RETA FINAL eu to amando tão tanto a História que fiquei desesperada por que fiquei 3 dias sem ler.
    Com certeza sua amiga está no CÉU no conforto dos braços de DEUS e olhando por todos que sentem falta dela

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