domingo, 26 de janeiro de 2014

Fanfic Lucas Lucco - Um Pedaço de Mim - Capítulo 56

(...)


Os meses foram passando, a barriga da Dy crescia rapidamente, muitas vezes ela chegou a passar mal pro causa da pressão, pedi para o Anderson na produtora pra que eu tivesse minhas férias um pouco mais adiantada, no mês em que o bebê da Dy iria nascer, falando nisso na ultrassom podemos ver que era uma menina, a Dy ainda não sabia o nome que daria para ela ela dizia que daria o nome pra ela quando nascesse pra ver com que carinha ela tinha pra associar ao nome, mas ela já esta em dúvida entre Maria Eduarda ou de Helena, dois nomes bonitos, mas eu como madrinha colocaria o segundo nome dela, e outra ela também não sabia se daria o "Junqueira" da família dela ou outro sobrenome, ela sempre foi um poço de indecisões. A Dy já estava no oitavo mês de gravidez faltando alguns dias para completar nove, ela reclamava a cada segundo que parecia carregar uma melancia inteira na barriga, que o bebê não parava, que estava com dor nas penas e tudo que você possa imaginar, mas estava toda entusiasmada em ver o rostido dela quando pegava uma peça de roupa ou um par de sapatinhos. Nossa casa tinha sido tosa reprojetada, eu e minha mãe ficamos em um quarto, a Dy e o bebê ficaria em outro, o quarto já estava todo decorado de pelúcias, pintado de rosa, com o berço e tudo que tinha direito.
Em uma manhã quando me servia de cereal na cozinha e a Dy sentada na mesa de jantar comendo suas furtas, isso mesmo que você leu, FRUTAS, a campainha tocou olhei no chaveiro atrás das chaves que minha mãe poderia ter esquecido antes de sair para trabalhar mas não as encontrei, olhei em direção da Dy e ela me olhava.
- Tá esperando que eu com bebê dinossauro no meu útero vá abrir a porta? - diz Dy.
- Tô indo já..
Me levantei e fui até a porta, ao abri levei um susto.
- Christopher? - digo espantada.
- Melissa! - diz ele sorrindo e segurando um buquê pequeno de rosas brancas e uma sacola de papel rosa.
Rimos juntos.
- Entra.. - digo - Você andou sumido - digo.
- Muito trabalho lá no hospital, sabe como é né?!
- Claro que sei, por isso está desculpado pelo sumiço. - digo sorrindo.
A Dyana ficava nos observando como se estivesse esperando que alguma indireta saísse como uma fumaça de uma cigarro, de vagar e delicadamente.
- Ah, lembra da Dyana? - digo
- Claro que lembro e por isso que vim.. - ele se aproximou dela - Isso é pra você futura mamãe. - diz ele entendendo o buquê.
Os olhos dela criaram um brilho instantâneo um sorriso brotou rapidamente em seus lábios, provavelmente ela nunca havia ganhado flores.
- Pra mim? - diz ela
- Sim e isso pra Maria Eduarda ou Helena... - diz ele entregando a sacola de papel pra Dy.
- Como sabia que era Maria Eduarda ou Helena? - digo.
- Um passarinho verde me contou. - diz ele me olhando e sorrindo.
- Minha mãe não tem jeito. - digo sorrindo.
A Dy estava encantada pela ação do Christopher tinha feito, ela andava meio sem esperanças que ainda existia algum homem que se desse ao trabalho de fazer algo pra ela além do Lucas, até porque o Lucas só ajuda porque ele é meu namorado e por influência minha e por ter passado uma boa parte da adolescência juntos ele se comove com a Dyana.
Ao abrir a sacola a Dy tirou de dentro um macacão rosa com alguns detalhes em renda.
- Que lindo, Christopher! - diz Dy.
- Você que escolheu isso? - digo olhando para ele.
- Lógico que não - riso - confesso que foram as meninas do Hospital que me ajudaram, sou uma negação.
- Ainda bem que você sabe.. - digo rindo.
- Você não quer se sentar? - diz Dy.
Ele se sentou na mesa de frente pra ela.
- Quer tomar alguma coisa? - perguntei.
- Eu aceito um café, acabei de sair do plantão do hospital. - diz ele.
- Okay.
Fui até a cozinha peguei uma xícara e enquanto servia o café conseguia escutar a conversa dos dois.
- E como você tá? - diz ele.
- Eu tô bem, tirando que não posso mais comer o que e gosto, não posso ir na praia pra não fazer esforço, não saio de dentro desse apartamento, sinto dores horríveis nas pernas e na cabeça e que tem um bebê dinossauro no meu útero tá tudo certo! - diz ela rindo.
Ele riu.
- Meu Deus, então quer dizer que a casa toda ficou grávida com você?! - diz ele.
- Isso ai - digo aparecendo com o café dele.
- Quem me dera vocês me ajudando a carregar ela. - diz a Dy.
Eu coloquei a xícara na frente do Christopher e me sentei ao lado dele.
- E como anda as crianças do hospital? - pergunto.
- Bem, só uma coisa me deixou triste.
- O que? - disse Dy.
- Uma garotinha que eu tratei dela quando estava fazendo residência, tinha se curado, mas há duas semanas atrás ela voltou para o centro de tratamento com outros vestígios de câncer.
- A Alice? - Perguntei
Ele me olhou e assentiu.
Aquilo tinha me deixado triste pois, ela era uma garota que já havia sofrido muito e que de algum modo havia me dado forças pra enfrentar o meu destino.
- Ela vai ficar bem, você é um bom médico... -diz Dy pegando na mão dele que estava sobre a mesa.
No mesmo momento eu olhei em direção da Dy e o Christopher e sorri ao ver eles se encarando, pode ser que ali saia um pai pra Maria Eduarda ou Helena, pode ser que o sobre nome não seja "Junqueira" seja "Carvalho" , pode ser que finalmente alguém realmente fará os dois felizes. O Christopher era uma pessoa maravilhosa, não se acha esse homem igual a ele em lugar algum, e a Dyana era outra pessoa maravilhosa que precisava de alguém assim como o Christopher para cuidar dela e amá-la.
- Não querendo atrapalhar mas já atrapalhando... é que a dona Dyana tem que tomar o remédio dela. - digo empurrado a cartela do comprimido em direção da Dy.
Enquanto a Dy tomava o remédio o Christopher conversava comigo.
- Se precisarem de alguma coisa podem me chamar. - diz ele.
- Espero não precisar... - diz Dy bebendo água. 
- Porque? - digo.
- Ele cuida de crianças com câncer, espero que minha filha não tenha câncer, espero não precisar dele.
Rimos.
- Boa percepção! - diz ele.
Ele conferiu no relógio de pulso as horas e se e levantou
- Meninas, eu preciso ir, preciso dormir...
- Só se prometer que não vai sumir de novo. - digo me levantando.
- Eu não vou sumir de novo, prometo! - diz ele olhando pra Dy.
A Dy se levantou com um pouco de dificuldade e se despediu do Christopher o abraçando.
- Muito obrigada pelas flores e pelo presente. -diz ela.
- Que isso, ah posso dar uma sugestão?
- Claro!
- Helena, significa "Luz" combina mais com você! - diz ele dando um piscadinha pra ela.
A Dy apenas congelou sorrindo.
- Eu te acompanho - digo.
O acompanhei até a porta onde me despedi dele.
- Cumpre sua promessa e volte! - digo.
- Pode deixar eu vou voltar.
- Ah, e não pede pra ela te chamar de Chris agora, ela tá muito frágil.
- Não entendi o que você quis dizer.
Arquei as sobrancelhas.
- Você fez exatamente igual comigo, em matéria de Christopher Carvalho eu já tenho doutorado! - digo sorrindo.
Ele sorriu.
- Olha como ela tá boba com o buquê eu gosto de você seria uma boa vocês juntos, mas espera o bebê nascer.
- Tudo bem, eu esperei você por um ano e meio eu espero mais alguns meses. - Diz ele sorrindo.
- Rum - murmurei e depois sorri.
- Até a próxima. - diz ele.
- Até.
Eu entrei e fechei a porta e voltei até a mesa onde a Dy terminava de tomar café da manhã.
- Acho que encontramos alguém. - digo me sentando na frente dela.
Ela me olhou assustada.

- Alguém pra que, sua doida? - diz ela.
- Ele á afim de você, lerda! - digo.
- Até parece, como um homem fica afim de uma mulher grávida e gorda, se eu fosse homem eu não ficaria.
- Primeiro você não tá gorda é paranoia da sua cabeça e segundo ele tá sim acabou de me confessar ali fora.
- Tanto faz. - diz ela.

- Que tanto faz o que Dyana, tá louca? - digo - estamos falando do Christopher, do cara mais compreensivo do mundo, do cara mais atencioso, o cara mais...mais... tudo, Dyana olha pra mim - ela me olhou - se ele te pedir pra chamá-lo de Chris, você vai char ele Chris.. você me entendeu?
- Hã? - diz ela levantando uma sobrancelha.
- No momento certo você vai saber...agora deixa eu colocar essas rosas em uma vaso.
Eu me levantei e fui até a cozinha buscar água para colocar no vaso.
- Elas são lindas, não são? - digo me referindo as rosas.
- O que? - disse a Dy.
- As rosas.
- Ah são sim.
Eu coloco as rosas no vaso e quando estava voltando vejo pela porta da cozinha a Dy caindo no chão.

- DYANA! - grito soltando o vaso no chão.
Eu corri desesperada até ela e peguei sua cabeça apoiando em um dos meus braços e fiquei chamando por ela.
- Dy? Dyana? Acorda pelo amor de Deus, fala comigo Dyana... - digo começando a chorar.
Percebi que ela não esposava nenhuma ação então peguei meu celular em cima da mesa e tentei ligar pro Lucas que por sinal não me atendeu, então liguei para a Samu dei o endereço e a situação da Dy, logo em seguida liguei para o único médico que eu conhecia.
- Alô? Melissa? - diz ele.
- Christopher me ajuda por favor - digo chorando.
-O que foi que aconteceu? - diz ele preocupado.
- A Dyana desmaiou, por favor me ajuda.
- Eu tô descendo, me espera. - diz ele.
Em poucos minutos depois ele entrou pela porta de supetão, pegou a Dy nos braços e a deitou no sofá.
- Dyana? Dyana? - diz ele chamando por ela.
- Eu já tentei acordar ela mas ela não acorda. - digo desesperada.
- Já ligou pra Samu?
- Já.
- Ela desmaiou do nada?
- Foi, eu estava colocando as flores no vaso quando me virei pra trás a Dy estava caindo no chão.
Alguns minutos depois a Samu chegou, colocou na maca e desceu com ela para o terraço.
- Você vai com ela? - diz Christopher.
- Lógico.
Peguei meu celular e desci logo em seguida, entrei com a Dy entro da ambulância e seguimos até o Hospital central de Cabo Frio, onde segui ao lado da maca com a Dy ainda imóvel até chegar em uma porta que impediram a minha entrada.
- Senhora, por favor espere aqui fora.
- Eu não posso deixar ela entrar ai sem mim, ela precisa de mim. - digo.
- Ela está em boas mãos, ela vai ficar bem, nós vamos te informando.
Eu fiquei sem chão, sem ninguém me abraçasse e me disse que ia ficar tudo bem, me senti inútil parada ali sem poder fazer nada para ajudar a minha melhor amiga, sem poder impedir que alguma coisa acontecesse de ruim com ela.
Alguns minutos depois o Christopher apareceu com minha mãe, que me abraçou enquanto eu chorava.
- Ela vai ficar bem, meu amor, ela apenas teve um mal estar. - diz minha mãe enquanto passava a mão em minha cabeça.
- você avisou o Lucas?
-Avisei, ele disse que está aqui perto que até a noite ele chega. - diz ela sem me soltar.

(Continua...)


Ooooooooooi di novo heueheueheu 2 capítulos no mesmo dia...inédito kk Masi olha aê, tadinha da Dyana mel dels, o que será que aconteceu com ela :O e a Maria eduarda ou Helena? scrr , logo agora que o Chris apareceu na vida da Dyana :c eita azar G ová. vamos orar por ela! ...olha faltam apenas 4 capítulos para a cabar a primeira temporada da fanfic :c fiquem triste não, já já começa a outra temporada , cheia de surpresas *o* espero que gostem.

8 comentários para o 57 *-*

Beijinhuuuus ;*





11 comentários:

  1. Thaynara faça o favor de manter todo mundo vivo nessa historia se não eu é que te mato! kkkkk

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    1. Isso mesmooooooooooooo! TODOOOOS VIVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS! ok ? Papai do ceéu gosta assim! rumm

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  2. Lá vem ela matar alguém ¬¬ pfvr né kkkkkkk... Continua isso aí menina, e escreve mais, os gifs são só pra dar volume kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

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  3. Por favor faz ela ficar bem e a nenem tbm viu

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  4. queria que o Lucas se casasse com a Mel... Continuaaaaaa por favor

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  5. pronto já pode posta né , to meega curiosa pra saber oque vai acontecer

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  6. Kdddddd? Posta logo, serião ou

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  7. Espero que o proximo capitulo seja grande, pra compensar o tempo que demora pra postar...

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