- Parte I
Depois da notícia que a Dy havia tido um derrame cerebral e não sobrevivido, não acreditei logo de primeira achei que era alguma brincadeira de mal gosto do Lucas mas ao tentar entrar no quarto dela pra conversar fui barrada pelos médicos que confirmaram a história. Eu entrei em estado de choque, um filme foi passando lentamente pela minha cabeça, com imagens soltas, bagunçadas como fotos lançadas ao vento, desde quando eramos crianças brincando na quadra do condomínio em Goiânia, adolescentes na sala de aula do colégio se divertindo com o Raphael e até as vezes que brigamos e que dizíamos uma para outra que nunca mais queria ver uma a outra. Senti um aperto enorme no peito como se alguém tivesse arrancando o meu coração com um punhal sem dó nem piedade, as lágrimas saiam involuntariamente dos meus olhos, senti os braços do Lucas me abraçar com força e até mesmo o chiado baixo do choro dele, apenas só havia sentido a mesma dor quando tive que me separar do Lucas.
Após alguns dias comecei a retomar a minha vida, até porque eu precisava me dedicar a promessa que havia feito para Dyana: Cuidar da Helena. Era uma quarta -feira de manhã, o Lucas ainda estava comigo não havia saído um dia se quer do meu lado, acordei por volta as 7H15, o Lucas ainda dormia mesmo assim me levantei pois antes de ir para o trabalho precisava passar no hospital para ver como a pequena Helena estava, ela havia ficado na UTI Neonatal após a rejeição do leite materno de outra mulher, calcei os chinelos e antes de sair do quarto me inclinei e depositei um beijo no Lucas e depois segui até a cozinha, fugindo da minha rotina de me arrumar antes de sair do quarto.
- Bom dia, mãe. - digo abordando minha mãe que estava sentada na bancada segurando um xícara de café enquanto conferia as noticias do jornal.
- Bom dia querida, por que levantou mais cedo?
- Tenho que passar no hospital pra ver a Helena. - digo me sentando junto a ela.
- E o Lucas?
- Tá desmaiado ainda - pego uma xícara de café - o que tem no jornal?
- O de sempre, tragédia por cima de tragédia.
- Hum.. tô de saco cheio de tragédia. - digo tomando um gole de café.
- Não encara a vida assim, filha... - diz ela colocando a mão sobre a minha.
- Eu a encaro com ela é.
- Mel...
- Acho que vou em arrumar antes que eu me atrase. - digo levantando
Antes que eu desse chance para ela me responder me virei e voltei para o quarto, o Lucas ainda esta dormindo, quero dizer desmaiado, aproveitei o silêncio e fui tomar banho e logo depois me vesti e me sentei na cama para colocar o sapatos quando senti a presença do Lucas se aproximando de mim perto do meu ombro.
- Bom dia. - diz ele ainda meio sonolento.
- Bom dia, bela. - digo dando um semi sorriso.
- Bela? - diz ele passando a mão no cabelo.
- Bela adormecida. - completo.
- Eu nem dormir tanto assim, que horas são? - diz ele se contorcendo para pegar o celular no criado mudo.- Olha isso são sete e quanta ainda, sabe o que isso significa? - diz ele.
- Que você deveria levantar agora pra ir comigo ver a Helena. - digo me levantando e olhando pra ele.
- Também, mas especialmente que eu madruguei.
- Exagerado. - digo me virando para o espelho.
Enquanto eu penteava o meu cabelo o Lucas me abraçou pelas costas com o cabelo todo bagunçado e ficou me encarando através do espelho.
- Você tem certeza que está bem pra ir trabalhar? - diz ele.
- Tenho, eu preciso retomar a minha vida pra poder cuidar da Helena.
- Você está preparada pra se lembrar da Dyana toda vez que olhar pra Helena?
Eu fico apenas olhando para o Lucas pelo reflexo do espelho.
- Não é que eu não acredite em você, é que você acabou de perder sua melhor amiga e ainda vai cuidar da filha dela, você não acha que é melhor esperar mais um pouco? - diz ele.
- Mas e você? - digo me virando de frente pra ele - você não pode ficar aqui pra sempre, você tem sua vida, sua carreira, suas fãs.
- O que não pode é você se exigir demais.
- Eu vou ficar louca se eu não ocupar minha cabeça, Lucas.
Ele ficou em silêncio durante alguns segundos e depois voltou a falar puxando o ar rapidamente.
- Quer saber de uma coisa, vamos mudar?
- Mudar? de que?
- De tudo, de casa, de cidade, de vida... de estado civil.
- Endoidou foi? - digo sorrindo.
- Pelo menos assim consigo arrancar um sorriso seu.
- Eu não posso deixar minha mãe sozinha.
- E quem disse que ela vai ficar sozinha?
- Ai meu Deus, o que você vai aprontar?
- Não sei de nada. - diz ele soltando aquela risada de cafajeste.
- Vai se arrumar logo seu indecente! - digo batendo o pente em seu tórax.
- Ai - diz ele rindo e indo em direção ao banheiro.
- Parte II
Quando chegamos no hospital, passamos pela recepção que liberou nossa entrada para a UTI neonatal, ela era ainda tão pequena, tão frágil mas as características com a Dyana era indiscutível, os poucos fios de cabelos que a Helena tinha era negros como o da Dy e os olhos também tão escuros quanto um diamante negro, sai de lá com mais certeza ainda que não deveria desistir de nada e lutar cada dia mais por ela.
Quando estávamos saindo do hospital, encontramos a Marcela na recepção acompanhada de um homem vestido de social e que não era o Gabriel.
- O que você veio fazer aqui? - digo.
- Vai com calma. - diz Lucas me segurando.
- Vim te dizer que aproveita enquanto a Helena está aqui no hospital, porque depois ela volta comigo pra Goiânia.
- Como é? - digo ainda incrédula.
- Isso mesmo, esse é o meu advogado que já está com a ordem de guarda que o Juiz concedeu.
- Você não podia ter feito isso sem nos contar nada. - diz Lucas.
- Agora entenderam o que eu senti quando não me contaram do estado de saúde da Dyana e que por causa de vocês ela está morta.
- Ei, vai com calma com o que você diz, você não sabe um terço do que a gente fez por ela. - diz Lucas começando se alterar.
- A Dyana me pediu que eu cuidasse da Helena antes que ela morresse, pra que você não a criasse com criou ela.
- Sério? e onde está isso por escrito e assinado por ela?
- EU NÃO PRECISO DISSO, EU TENHO A PALAVRA DA DYANA E EU DEI A MINHA.
- Desculpa senhora, mas isso não vai ajudar em nada para vocês. - diz o tal advogado.
Eu agarro o Lucas em completo desespero, ele me abraça enquanto eu tentava mentir pra mim mesma que tudo aquilo era um grande golpe da Marela pra me deixar assustada por não ter dito nada á ela sobre a Dyana, mas senti a presença do advogado mais perto e o vi entregando alguns papeis para o Lucas.
- Aqui estão os documentos assinados pelo Juiz, a guarda da Helena é de dona Marcela e senhor Gabriel, avós legítimos.
- Mas vocês nem sabem quem é o pai. - diz Lucas.
- Os únicos a poderem lutar pela guarda é pai biológico, que nesse caso não se manisfestou...
- E que aposto que nem sabe da existência dessa criança. - diz Marcela interrompendo o advogado.
- E os avós paternos, caso contrário apenas por algum testamento deixado pela própria Dyana. - continua ele.
O Lucas devolve os papeis de volta para o advogado que agia completamente profissional sem saber um terço do que aquela história realmente significava e logo depois batemos em retirada do Hospital.
- Isso não vai ficar assim! - diz Lucas decidido - Vem meu amor. - diz ele me segurando pela mão.
Seguimos para o carro em silêncio, eu sabia que não havia muito o que apresentar ao Juiz se entrássemos com uma ação contra a Marcela, o que iriamos dizer? que a Dyana antes de morrer me fez prometer a ela que cuidaria da Helena dentro de uma sala de UTI? Qualquer pessoa poderia falar isso, eu precisava de provas de que eu estava falando a verdade.
O Lucas apetava as mãos no volante do carro como esperasse que saísse algum liquido de lá, percebi as veias do seu braço que por natural já eram saltadas do braço ficarem ainda mais saltadas e contraídas o que me preocupou.
- Lucas, eu vou dar um jeito pra tudo isso. - digo tocando em seu braço.
- Mel eu preciso que você saía com alguma amiga sua do trabalho ou até mesmo com sua mãe.
- Porque? - pergunto confusa.
- Vá para praia, no cinema, tente se distrair. - diz ele olhando fixo para o para-brisa.
- Lucas, me conta o que está acontecendo? - digo assustada.
- EU vou dar um ponto final em tudo isso. - diz ele me encarando.
Fiquei um pouco assustada pela jeito dele, eu poucas vezes eu o havia visto daquele jeito compulsivo e decidido ao ponto de pisar no acelerador de uma forma que fizesse as curvas nos jogando contra o lado contrário, por um estante pensei que nós íamos bater em qualquer carro que se metesse em nosso caminho.
- Lucas, você quer nos matar? - digo assustada.
- Eu deveria ter feito isso antes, não devia ter deixado isso se estender a esse ponto, mas como sempre sou um covarde e deixo as coisas se resolverem sozinhas... - diz ele falando como se estivesse sozinho no carro.
- Do que raios você está falando?
Ele não me responde e segundos depois estávamos na orla da praia do Forte ele reduziu a velocidade e estacionou em uma das vagas disponíveis que havia no calçadão.
- Vai se distrair, que eu vou resolver isso. - diz ele ainda encarando o volante.
- Lucas o que está acontecendo com você? - digo tocando seu rosto e virando-o pra mim fazendo ele me olhar.
Seu olhar , que eu o conhecia como a palma de minha mão, estava em uma combustão louca de medo com fervor de agir com rapidez.
- Hei, calma, a gente está juntos nessa. - digo tentando mantê-lo calmo.
- Eu te amo tanto. - diz ele segurando meu rosto em quando me dava um selinho longo.
- Humm... - murmuro - Eu também te amo. - digo
- Mas eu preciso fazer isso sozinho. - diz ele me soltando.
- O que você vai fazer?
- Prometo que depois você vai saber mas agora você precisa prometer pra mim que vai me deixar ir agora.
- Toma cuidado, por favor. - digo um pouco amedrontada.
- Eu prometo.
Eu me inclino e dou outro beijo nele e depois saio do carro e fico fitando ele sair da vaga e entrar na pista novamente sem muita velocidade o que me deixou um pouco menos preocupada.
-Parte III
Comecei a andar pela orla da praia olhando as pessoas em volta, passou pela minha cabeça várias vezes em pegar o celular e ligar para Débora, o Felipe ou a minha mãe, mas preferi ficar sozinha era o que eu ultimamente gostava de fazer. Andei um bom pedaço na calçada e logo depois tirei os sapatos e entrei na areia que estava quente mas suportável para ficar andando sobre ela durante algum tempo, cheguei perto do mar e deixei a brisa das ondas bater em meu rosto em quanto as ondas que quebravam na praia e chegavam até mim como meras marolas que tocavam meus pés e respingando na barra da calça. A Praia era um lugar que eu conseguia fazer um encontro comigo mesmo e me perguntava por que eu não ia mais vezes lá, talvez porque eu não queria descobrir o que eu mesmo era.
Caminhei até o final da praia até chegar ao local onde reencontrei o Lucas e a Dyana na gravação dos videos para a divulgação da carreira dele e cheguei até soltar um sorriso ao lembrar da minha encenação com aquele modelito estilo panicat , continuei andando quando avistei as rochas onde eu ia todas as vezes que conseguia ir até a praia e me lembrei da Dy dizendo "sentir que precisa de respostas para todas as perguntas que surgem na sua cabeça, igual aquele dia que nos reencontramos na praia, quero que procure lá" Pois aqui estou a procura dela, a procura de seus olhos negros me encarando e me dizendo com a mesma intonação que minha mãe usa pra me dizer o que fazer e o não fazer, a procura de ouvir sua voz oscilando entre o grave e o agudo ao contar com entusiamos como fora nossa arruaças no colégio, mas na verdade a unica coisa que achei foi eu mesma mergulhada em lembranças. Subi até a pedra mais alta onde dava pra ver até mais da metade da praia, a brisa batia mais forte fazendo que o calor não me incomodasse muito, tirei meus óculos de sol da bolsa, os coloquei e fiquei admirando o movimento do vai e vem das ondas, o movimento delas vindo com intensidade e batendo nas rochas quebrando enquanto voltava tranquilamente de volta para o mar, quando ao fazer o movimento de levar as mão no cabelo para arruma-lo em um coque esbarrei uma das minhas mãos na minha bolsa que caiu entre duas rochas.
- Droga!
Eu desço me deslizando até cair em pé em uma das rochas, verifico se a bolsa está perto para eu pegar com a mão , mas foi em vão, peguei um galho da vegetação em volta e "pesquei" a bolsa de volta, que voltou completamente encharcada, porém não muito danificada.
- Antes você do que eu! - digo me referindo a bolsa enquanto tentava limpar da areia.
Enquanto batia na bolsa percebi que os detalhes de metal nela estava fazendo reflexo em alguma coisa entre as rochas que eu estava sentada, ergui meus óculos até o topo da cabeça e cheguei mais perto, percebi que havia algo de metal ali tapado com duas pedras de um tamanho considerável, olhei para os lados me certificando de que não pertencia a alguém e comecei a remover as duas pedras que pesavam um pouco, tá pesava pra caramba, mas eu consegui tirá-las e conseguir identificar uma caixa de metal pequena, verde exército mas não camuflada, até porque ela já estava camuflada por si mesma, peguei ela sem muito sacrifício, havia um sistema de tranca mas não havia nenhum cadeado ou algo que pudesse lacrar, então eu o abri, havia ao meu parecer alguns papeis dobrados em quatro partes entro de um saquinho preto e grosso que os protegia, o sol estava fervilhando meus neurônios e estava respingando água e de quem quer que seja aqueles papeis eu não podia danifica-los então peguei meus sapatos e minha bolsa e voltei para a orla da praia, sentei em um quiosque e pedi uma água de coco em quanto eu abria a caixinha novamente.
-Parte IV
Quando minha água de coco chegou apenas bebi um pouco e continuei a vasculhar a caixinha atrás de um nome, um numero ou alguma identificação mas não encontrei nada, logo em seguida peguei o saquinho preto e retirei em cerca de umas vinte folhas de sulfite com textos impressos e apenas algumas folha de papel com linhas escrito a mão, com as folhas meio enrugadas por causa da umidade, a letra bem familiar, uma letra pequena redondinha, típica de uma mulher, mas ao ver nas folhas de textos impressos a uma assinatura, percebi que não era simplesmente a letra de uma mulher, não era um caixa de uma mera mulher, era a letra da Dyana, era assinatura da Dyana, era uma carta da Dyana... pra mim.
"Querida Mel,
Espero que você tenha encontrado a caixa antes que maresia e a água do mar tenha a destruído , pois eu sempre fui muito boa em conseguir planejar esse tipo de coisas, lembra do acampamento do primeiro ano quando o Lucas te deu aliança e você teve que achar todas aquelas pistas? quem você acha que organizou tudo? e quando resolvi te deixar isto logo pensei no lugar em que marcou a nosso reencontro - A Praia do Forte, mas especificadamente nessa rocha - e torci para que a achasse algum dia, mas caso tenha, eu tenho muita coisa a te contar. Não sei se você a encontrou horas depois de eu ter partido, dias , meses e até anos, mas imagino o quão isso vai impactar a sua vida daqui pra frente, sinto muito por ter que te contar essas coisas mas não me resta alternativas, sempre fomos sinceras uma com a outra e não seria justo fazer isso com você que me amparou e me acolheu nos momentos em que eu mais necessitava de ajuda e vou logo dizendo que não fui tão sincera assim com você.
Quando você foi embora de Goiânia eu senti muito a sua falta, pois eu só tinha você, eu comecei a ficar agressiva e foi esse o real motivo pelo qual o Leandro terminou comigo e esse foi o ponta pé pra minha vida começar a desandar, comecei a sair demais, a beber demais, a sair com homens de mais e até por fim cair no fim do poço, eu me apaixonei por um homem que me fez sofrer, mas naquela noite em que te contei que ele me expôs á Goiânia inteira(...)
Comecei a não entender nada, parecia que o mundo em minha volta havia parado.
(...) "Só uma pessoa me ajudou, só uma pessoa entendeu o que eu realmente estava acontecendo comigo e essa pessoa foi o Lucas. Na noite em que ele me levou pra casa, eu estava chorando muito e foi que o fez continuar comigo ali, eu contei o que estava passando e ele se abriu me dizer o tanto que estava sendo difícil a sua ausência e acho que foi isso, a sua ausência em nós dois nos fez querer suprir um do outro e quando dei por mim estava já nós estávamos deitados no chão do meu quarto, um olhando para o outro tentando entender o que estávamos fazendo juntos enquanto a luz do nascer do sol entrava pela janela. Em cada momento daquela noite eu sei que ele desejava estar com você e não comigo e muito menos eu com ele, acho nós dois tentamos encontrar um conforto para amenizar as nossas dores um no outro. Eu poderia explicar tudo isso com o "simplesmente aconteceu" mas não simplesmente aconteceu, eu queria alguém que me amasse e ele queria você.(...)
(...) "Você não tem noção o quão isso me atormentou até os meus últimos minutos de vida, eu me sentia como aquela prostituta que um dia fui julgada, me senti a pior pessoa, mas tentei seguir em frente. Comecei a trabalhar, comecei a retomar a minha vida de volta e quando pensei que estava no caminho certo a vida me deu mais uma punhalada, fiquei grávida. Não te contei por não ter certeza se estaria mesmo esperando um filho e de quem seria, mas quando você achou o teste no banheiro tive reformular a minha história para não te atingir, você tinha acabado de reencontrar o amor da sua vida, as coisas pra você e pro Lucas estavam finalmente se ajeitando , quem era eu e que direito eu tinha de acabar com a felicidade de vocês? Mantive firme na minha grande mentira. Mas a minha dúvida me infernizava dia e noite e quando fui a consulta com o Lucas fiz questão de fazer um teste de DNA, que infelizmente me deu a notícia que iria me atormentar para o resto da minha vida: Eu estava grávida do Lucas. De tantos homens que eu poderia ter ficado grávida, fiquei de quem logo temia e essa foi a causa de eu ter tentado me suicidar me enfiando três cartelas de anti-depressivos que sua mãe ainda guarda em cima do armário da cozinha dentro daquele vidro de enfeites, na hora fui egoísta não pensei na Helena, não pensei em mais nada em apenas passar uma borracha em tudo isso. Foi difícil convencer os médicos dizerem a todos vocês que minha complicações eram por causa de uma pressão alta e não por tentativa de suicídio, foi um milagre de Deus a Helena ter nascido saudável e por isso que sempre achei que ela tinha que ser filha de vocês dois e não minha. Antes do parto os médicos tentaram me convencer de que em escolher a minha vida em vez da dela, pois eu ainda era jovem e poderia ter outros filhos ao invés da vida dela que era apenas um bebê, mas mantive minha escolha: Ela era apenas um bebê, mas o bebê de vocês, ela até poderia ter se desenvolvido dentro de mim mas na verdade ela sempre foi de vocês, nada e ninguém iria mudar isso.(...)
O tempo na praia começou a fechar e eu não havia percebido, então peguei minhas coisas e caixinhas com os papeis dentro , deixei uma nota de dez reis em cima da mesa para a água de coco e voltei apressada para um ponto de táxi que logo embarquei em um e seguiu em direção meu apartamento em quanto eu terminava de ler a carta.
(...) Logo que você e o Lucas saíram do meu quarto pedi ao Christopher o celular dele para falar com um amigo, mas na verdade chamei um advogado que já havia contratado alguns dias antes de ir parar no hospital, pedi que ele fizesse um testamento em qual eu deixava a guarda da Helena á você e ao Lucas, até porque eu conheço a peça que é a minha mãe e sei que ela vai tentar tirar a Helena de vocês a qualquer custo, por isso me antecipei.(...)
Dei uma olhada rápida nos outros papeis na caixa e reconheci a documentação logo depois, havia tudo que era necessário para ter a guarda da Helena, até os próprios documentos de registro dela havia sido registrado em meu nome e no do Lucas como pais, assim que guardei os papeis novamente reconheci a rua onde morava, paguei o táxi e subi rapidamente para casa, minha mãe ainda estava no trabalho e o Lucas ainda não me dava nem uma ligação e nenhuma noticias, me sentei no sofá e continuei a ler as ultimas linhas da carta.
(...) Eu poderia te dito tudo á você em vida, olhando dentro dos seus olhos, mas não tive coragem, me envergonho de tudo que te contei agora, mas uma coisa eu quero que você nunca duvide, eu amo você Mel e espero um poder te reencontrar e te abraçar para dizer o tanto que sinto por isso. Espero também que não culpe o Lucas pelo o que aconteceu, pois quero ver vocês juntos e não quebre a promessa que me fez de ficarem juntos e cuidar da sua pequena Helena. Até mais minha melhor amiga, Melzita.
Com Carinho,
Dyana."
-Parte V
Chorei durante algumas horas, tinha algumas decisões a fazer mas a minha cabeça estava atormentada de mais para poder raciocinar em alguma coisa relevante entre eu e o Lucas, entre a guarda da Helena, entre a morte da Dyana, entre os pais da Dy e principalmente entre eu e meu futuro.
Algumas horas depois acordei sentada no chão com as costas no sofá, o Lucas estava na minha frente com cara de assustado e minha mãe logo atrás em pé com o telefone levado ao ouvido que parecia ligar para a ambulância.
- Mel meu amor, você está bem? - diz Lucas.
-Ai - digo colocando a mão na cabeça.
- Está doendo?
- Ahã.
- Levanta...- diz ele me pegando no colo.
- Não, mãe eu estou bem! - digo acenando para minha mãe.
- Querida. - diz ela me olhando em quanto desligava o telefone - você está bem?
- Estou, só a cabeça que dói um pouco.
- Vou te levar pra cama - diz Lucas me levando em direção ao quarto.
Ele me deitou na cama, tirou meus sapatos em quanto minha mãe entrava no quarto.
- Filha, você quer alguma coisa?
- Água. - digo.
Ela sai do quarto e ficamos apenas eu e o Lucas, eu ficava o encarando enquanto ele se sentava ao meu lado na cama.
- O que aconteceu? - pergunta ele.
- Eu... eu não sei... eu estava sentada no sofá len.. ai, eu não me lembro. - digo
Na verdade eu me lembrava o que estava fazendo antes de apagar mas não queria que ninguém soubesse da carta da Dy então me calei.
- Cheguei com sua mãe aqui e te encontramos caída no chão, fiquei preocupado. - disse ele me olhando ainda preocupado.
- Eu estou bem. - digo forçando um sorriso.
Logo em seguida minha mãe entrou no quarto segurando um copo de água e os papeis da Dyana.
- O que são esses papeis, Mel?
- Ah, são meus acho que estava mexendo neles quando passei mal. - digo acenando pra que el levasse-os até mim.
Os peguei antes que alguém pudesse reconhecer alguma coisa e guardei novamente dentro da caixa e coloquei dentro da gaveta do criado mudo onde ficaria por pouco tempo. Depois de contar pra minha mãe que estava na praia andando e depois cheguei em casa e convence-la que estava realmente bem, ela saiu do quarto me deixando com o Lucas.
- Onde você estava? - perguntei.
- Eu preciso te contar algumas coisas, mas acho que você ainda não está bem pra isso.
Logo saquei que ele iria me contar tudo que a Dyana havia me dito.
- Sobre o que? - fingi estar curiosa.
- É melhor você dormir e descansar um pouco. - diz ele se levantando - depois a gente conversa.
Ele depositou um beijo em minha testa e logo saiu do quarto apagando a luz e fechando a porta. Eu havia entendido que o Lucas queria me contar toda história real mas ele estava tentando criar coragem para me dizer, eu queria seguir a minha vida ao lado dele até porque tudo o que aconteceu já é um fato concretizado, nem eu nem o Lucas nem mesmo a Dyana poderia fazer alguma coisa para mudar isso ou "passar uma borracha" como disse ela, em tudo o que aconteceu. O fato é que a Helena nasceu, ela é filha do amor da minha vida com minha melhor amiga, mas que culpa ela teve? Ela não tem culpa de ter vindo ao mundo em um momento tão errado e no final das contas eu já não fazia mais parte da vida deles quando tudo aconteceu e eu amo demais o Lucas para culpá-lo de alguma coisa e a Dyana dedicou os últimos momentos de vida para concertar tudo.
Esperei mais alguns dias para ver se o Lucas me dizia alguma coisa mas não disse nada, ele voltou a cumprir a sua agenda de shows pelo país, na audiência para a guarda da Helena apresentei o testamento da Dyana juntamente com a carta que explicava a real paternidade e logo que minha mãe descobriu da carta da Dyana pedi pra ela que guardasse segredo e não contasse nada para o Lucas e ela concordou. Quinze dias depois do nascimento da Helena pude pegá-la em meus braços e chamar de minha, eu e minha mãe passamos alguns dias em Cabo Frio quando resolvemos voltar para nossa casa em Goiânia, onde meu pai, a Vivian e o Marcos já com sete anos de idade viviam.
Um ano se passou de tudo aquilo, a Helena já estava em seu primeiro ano de vida as características que ela tinha com o Lucas e a Dyana ficavam mais visíveis a cada tempo que se passava. Em um folga do Lucas ele foi nos visitar em Goiânia, onde a Karina havia feito um almoço para todos nós juntos, era confortante ver todos juntos meus pais, a Vivian, os pais do Lucas, o Leandro, meu irmão, eu , o Lucas e a Helena, me fazia me sentir realmente em casa novamente como nos velhos tempos.
No final da tarde eu estava sentada na calçada de casa olhando o Marcos brincar na rua, em quanto a Helena dormia senti o Lucas se aproximar e sentar ao meu lado passando o braço por trás do meu pescoço me abraçando de lado.
- Enfim, todos juntos. - diz ele dando um suspiro.
- Eu amo essa mistura louca que é isso daqui. - digo.
- Quem diria que aquela garota mimada, marrentinha do passado iria dizer uma coisa dessas. - diz ele se referindo a mim quando mais nova.
- Hei. - digo rindo - Eu não entendia nada sobre família.
- Agora entende?
- Não sei, mas se família é isso... é ter quem nos faz bem por perto, eu sei muito bem o que é uma família.
- Quem sabe um dia a gente aumenta ela. - diz Lucas me encarando em quanto sorri.
- Isso se suas fãs não te mantar antes.
- Elas já aceitaram você e a Helena vão com certeza aceitar mais um.
Solto um sorriso e volto a olhar em direção ao Marcos.
Me lembrei de como aquilo me fazia bem e de como aquilo tinha se tornado importante pra mim e que dali pra frente eu precisava viver a minha vida centrada o futuro.
- Eu preciso fazer uma coisa, mas quero que você vá junto. - digo olhando para o Lucas.
- O que?
- Vem... - digo levantando.
Pedi pra ele ir até a garagem e pegar uma pá enquanto subi até o meu quarto e peguei a caixinha onde estava a carta da Dyana que havia guardado de todos, entramos no carro e seguimos até onde era o camping do acampamento do colégio, o Lucas parecia não entender absolutamente nada mas apenas me acompanhou até o centro do camping onde ficava a fogueira e paramos, o Lucas ficou parado me olhando com uma cara de bobo e um meio sorriso na boca.
- Mel, o que estamos fazendo aqui?
- Vamos enterrar. - digo sorrindo.
Eu estava sentindo uma euforia imensa e um sensação de liberdade enorme dentro de mim.
- Enterrar? Quem? - diz ele assustado.
- Quem não seu bobo, e sim o que. - digo sorrindo - Cava aqui. - digo apontando para o chão.
- Se bebeu Melissa?
- Vai Lucas, cava ninguém vai perceber.
Então ele começou a cavar um buraco não muito fundo mas também não muito raso, me agachei e coloquei a caixinha dentro do buraco deixando um beijo sobre a tampa dela.
- O que é isso? - Pergunta Lucas.
Ele estava em camisa pois o calor de Goiânia era insuportável mesmo no fim de tarde.
- Meu passado.
Eu peguei a pá da mão dele e eu mesma a cobri e quando terminei soltei a pá e voei em direção ao Lucas dando um salto nele que me segurou meio assustado.
- Tá louca muié? - diz ele rindo.
- Agora eu sou mais livre pra dizer o quanto estou feliz por te amar.
- Eita que a muié enlouqueceu. - diz ele soltando um gargalhada.
- Eu te amo Lucas. - digo o beijando.
- Eu também te amo, Melissa. - diz ele entre os beijos.
Nada como dar um fim no passado onde ele havia começado: Com cara e no Lugar onde ele havia se tornado um pedaço de mim.
- Não, mãe eu estou bem! - digo acenando para minha mãe.
- Querida. - diz ela me olhando em quanto desligava o telefone - você está bem?
- Estou, só a cabeça que dói um pouco.
- Vou te levar pra cama - diz Lucas me levando em direção ao quarto.
Ele me deitou na cama, tirou meus sapatos em quanto minha mãe entrava no quarto.
- Filha, você quer alguma coisa?
- Água. - digo.
Ela sai do quarto e ficamos apenas eu e o Lucas, eu ficava o encarando enquanto ele se sentava ao meu lado na cama.
- O que aconteceu? - pergunta ele.
- Eu... eu não sei... eu estava sentada no sofá len.. ai, eu não me lembro. - digo
Na verdade eu me lembrava o que estava fazendo antes de apagar mas não queria que ninguém soubesse da carta da Dy então me calei.
- Cheguei com sua mãe aqui e te encontramos caída no chão, fiquei preocupado. - disse ele me olhando ainda preocupado.
- Eu estou bem. - digo forçando um sorriso.
Logo em seguida minha mãe entrou no quarto segurando um copo de água e os papeis da Dyana.
- O que são esses papeis, Mel?
- Ah, são meus acho que estava mexendo neles quando passei mal. - digo acenando pra que el levasse-os até mim.
Os peguei antes que alguém pudesse reconhecer alguma coisa e guardei novamente dentro da caixa e coloquei dentro da gaveta do criado mudo onde ficaria por pouco tempo. Depois de contar pra minha mãe que estava na praia andando e depois cheguei em casa e convence-la que estava realmente bem, ela saiu do quarto me deixando com o Lucas.
- Onde você estava? - perguntei.
- Eu preciso te contar algumas coisas, mas acho que você ainda não está bem pra isso.
Logo saquei que ele iria me contar tudo que a Dyana havia me dito.
- Sobre o que? - fingi estar curiosa.
- É melhor você dormir e descansar um pouco. - diz ele se levantando - depois a gente conversa.
Ele depositou um beijo em minha testa e logo saiu do quarto apagando a luz e fechando a porta. Eu havia entendido que o Lucas queria me contar toda história real mas ele estava tentando criar coragem para me dizer, eu queria seguir a minha vida ao lado dele até porque tudo o que aconteceu já é um fato concretizado, nem eu nem o Lucas nem mesmo a Dyana poderia fazer alguma coisa para mudar isso ou "passar uma borracha" como disse ela, em tudo o que aconteceu. O fato é que a Helena nasceu, ela é filha do amor da minha vida com minha melhor amiga, mas que culpa ela teve? Ela não tem culpa de ter vindo ao mundo em um momento tão errado e no final das contas eu já não fazia mais parte da vida deles quando tudo aconteceu e eu amo demais o Lucas para culpá-lo de alguma coisa e a Dyana dedicou os últimos momentos de vida para concertar tudo.
Esperei mais alguns dias para ver se o Lucas me dizia alguma coisa mas não disse nada, ele voltou a cumprir a sua agenda de shows pelo país, na audiência para a guarda da Helena apresentei o testamento da Dyana juntamente com a carta que explicava a real paternidade e logo que minha mãe descobriu da carta da Dyana pedi pra ela que guardasse segredo e não contasse nada para o Lucas e ela concordou. Quinze dias depois do nascimento da Helena pude pegá-la em meus braços e chamar de minha, eu e minha mãe passamos alguns dias em Cabo Frio quando resolvemos voltar para nossa casa em Goiânia, onde meu pai, a Vivian e o Marcos já com sete anos de idade viviam.
Um ano se passou de tudo aquilo, a Helena já estava em seu primeiro ano de vida as características que ela tinha com o Lucas e a Dyana ficavam mais visíveis a cada tempo que se passava. Em um folga do Lucas ele foi nos visitar em Goiânia, onde a Karina havia feito um almoço para todos nós juntos, era confortante ver todos juntos meus pais, a Vivian, os pais do Lucas, o Leandro, meu irmão, eu , o Lucas e a Helena, me fazia me sentir realmente em casa novamente como nos velhos tempos.
No final da tarde eu estava sentada na calçada de casa olhando o Marcos brincar na rua, em quanto a Helena dormia senti o Lucas se aproximar e sentar ao meu lado passando o braço por trás do meu pescoço me abraçando de lado.
- Enfim, todos juntos. - diz ele dando um suspiro.
- Eu amo essa mistura louca que é isso daqui. - digo.
- Quem diria que aquela garota mimada, marrentinha do passado iria dizer uma coisa dessas. - diz ele se referindo a mim quando mais nova.
- Hei. - digo rindo - Eu não entendia nada sobre família.
- Agora entende?
- Não sei, mas se família é isso... é ter quem nos faz bem por perto, eu sei muito bem o que é uma família.
- Quem sabe um dia a gente aumenta ela. - diz Lucas me encarando em quanto sorri.
- Isso se suas fãs não te mantar antes.
- Elas já aceitaram você e a Helena vão com certeza aceitar mais um.
Solto um sorriso e volto a olhar em direção ao Marcos.
Me lembrei de como aquilo me fazia bem e de como aquilo tinha se tornado importante pra mim e que dali pra frente eu precisava viver a minha vida centrada o futuro.
- Eu preciso fazer uma coisa, mas quero que você vá junto. - digo olhando para o Lucas.
- O que?
- Vem... - digo levantando.
Pedi pra ele ir até a garagem e pegar uma pá enquanto subi até o meu quarto e peguei a caixinha onde estava a carta da Dyana que havia guardado de todos, entramos no carro e seguimos até onde era o camping do acampamento do colégio, o Lucas parecia não entender absolutamente nada mas apenas me acompanhou até o centro do camping onde ficava a fogueira e paramos, o Lucas ficou parado me olhando com uma cara de bobo e um meio sorriso na boca.
- Mel, o que estamos fazendo aqui?
- Vamos enterrar. - digo sorrindo.
Eu estava sentindo uma euforia imensa e um sensação de liberdade enorme dentro de mim.
- Enterrar? Quem? - diz ele assustado.
- Quem não seu bobo, e sim o que. - digo sorrindo - Cava aqui. - digo apontando para o chão.
- Se bebeu Melissa?
- Vai Lucas, cava ninguém vai perceber.
Então ele começou a cavar um buraco não muito fundo mas também não muito raso, me agachei e coloquei a caixinha dentro do buraco deixando um beijo sobre a tampa dela.
- O que é isso? - Pergunta Lucas.
Ele estava em camisa pois o calor de Goiânia era insuportável mesmo no fim de tarde.
- Meu passado.
Eu peguei a pá da mão dele e eu mesma a cobri e quando terminei soltei a pá e voei em direção ao Lucas dando um salto nele que me segurou meio assustado.
- Tá louca muié? - diz ele rindo.
- Agora eu sou mais livre pra dizer o quanto estou feliz por te amar.
- Eita que a muié enlouqueceu. - diz ele soltando um gargalhada.
- Eu te amo Lucas. - digo o beijando.
- Eu também te amo, Melissa. - diz ele entre os beijos.
Nada como dar um fim no passado onde ele havia começado: Com cara e no Lugar onde ele havia se tornado um pedaço de mim.
THE END
- AGRADECIMENTOS:
Primeiro queria agradecer aos meus amigos Rodrigo, Larissa e Tainá que eu sempre enchia o saco pra ler e eles liam e queriam me esganar pelos clímax da história mas leram até o final. Segundo pelas minhas leitoras fiéis Carolis, Rafaela, Ingrid Mila, Carol Vieira, Mariana Vieira e outras que não me lembro o nome de todas. Obrigada a todos os que acessaram o meu blog nesse período que estava escrevendo a fanfic, foi muito importante para mim.
- Nota:
Pessoinhas do meu coração, espero que tenham gostado da fanfic, foi um modelo deferente, não foi aquela melação toda igual todas as outras fanfics tem que é o Lucas é cantor, a garota é fã, que ele se apaixonam que se casam e vivem feliz para. isso enjoa. E um ponto especial é o da Dyana, que foi um dos pontos que eu mais gostei. E como prometi pra algumas leitoras que vieram conversar comigo , vai sim ter uma continuação da história a segunda Temporada de "Um Pedaço de Mim", e seria muito importante pra mim que todos vocês a lessem também.
- P.S.
Como eu sempre faço ao terminar uma fanfic, peço a vocês que comentem a parte que vocês mais gostaram ou se identificaram ou sei lá o que fizeram vocês se impressionarem. Obrigada.
Thaynara Carolina
07/03/2014.
Mdsss chorei mt!!!
ResponderExcluirCaraca, chorei com esse final!Muito love nessa fanfic
ResponderExcluirGENTEEEE QUE COISA LINDAAAA!! SOCORRO! PERFEITO *0*
ResponderExcluirIncrivelmente perfeita eu sorri chorei (muito) e tou esperando a proxima u.u rs'
ResponderExcluiradorei essa história que a continuação logo ta de parabens
ResponderExcluirPELO AMOR DE DEUS VC QUER ME MATAR?MUITO LINDO,PARABÉNS.ESCREVE MAIS POR FAVOR.
ResponderExcluirOlha... Primeiro agradeço por me colocar nos agradecimentos... Li com muito prazer esta história, e te disse desde o início que você conseguiu me prender com ela... Todos os capítulos uma emoção diferente. E este, me surpreendeu muito :) E que venha a segunda temporada... Esperando ansiosamente :D
ResponderExcluirVc ainda vai me matar de emoção Thay, a nenem era do Lucas meu Deus nem imaginava, esse final foi o mais perfeito que eu já vi, merece ir parar num livro, mal posso esperar pela segunda temporada, já estou prevendo mais lágrimas kkkkkk e obrigada por lembrar d mim fiquei feliz d ver meu nome nos agradecimentos, eu amo suas histórias seu blog tá nos meus favoritos e olho tds os dias pra ver se tem parte nova queria ter um um terço de sua imaginação, parabens linda é continua tá, ñ para não suas histórias alegram meus dias sz beijos te adoro
ResponderExcluirSocorrooo.. chorei litros ;/
ResponderExcluirSem palavras, vc sabe se expressar perfeitamente, cada capitulo, cada momento foram unicos.. parabéns vc escreve mto bem e espero ansiosa pela continuação *---*' posta aqi sobre a segunda parte. qero mto mto ler *-*' final único . perfeito!
bom, eu li a bem depois de ter acabado, fato esse que so terminei de le-la hj, e so tenho a te parabenizar,pq a fic ficou linda, logico eu perdi a anciedade de um novo capitulo todo dia, mas sempre queria ler mais, ficava até altas horas lendo,e não me cansava, do contrario queria ler mais.
ResponderExcluire, logo agora que eu comecei uma fic, isso me inspirou ainda mais, não vejo a hora de chegar a segunda parte pra ver o q essa "turminha" vai aprontar, já que agora temos mais uma integrante, a HELENA.
sobre o que eu mais gostei na fic, bom foi tudo, mais eu mais me indentifiquei, foi com o "amor" do Lucas e da Mel, deu pra perceber o quão verdadeiro era, Parabens por tudo e começa logo a segunda parte...
Vanessa Santos
Princesinha do Lucas
oi thay entao como vc pediu pra a gente le o fanfic pk vc ia começa a segunda temporada neh entao eu so tenho umas coisas a dizer parabeeennnss pela fanfic por sinal muito boa e vc pra varia me fazendo chorar e muito jah chora na fanfic lado a lado ai vc faz uma fanfic dessa explendida eu so achei triste a DY morrer pk eu gosto muito dela sabe mais msm assim ficou perfeita a parte que mais adorei foi quando teve o acampamento a mel teve que ir atras das pistas ai ela acha o lucas e dai eles ficam juntos msm e vc que mata neh fazendo esses finais mais tomara que em sua segunda temporada volte a fl da Dy bjss thay e obrigado por me proporcionar uma historia tao lindo de vdd tah :)
ResponderExcluir... Fanfic perfeita, personagens perfeitos, casais perfeitos, com o "fim" perfeito *-*
ResponderExcluirCara ru adorei si queria q ela tivesse dito pro lucas q sabia da verdade
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