(...)
Quando entrei percebi que os moveis já estavam montados, não era um apartamento grande mas também não era pequeno, as paredes eram pintadas de banco gelo com o piso imitando madeira. Logo na sala já ementava junto a sala de jantar que tinha uma saída para a sacada ao lado da mesa, tinha duas entradas para dois corredores, de um lado o corredor levava á dois quartos e um banheiro e outro levava a cozinha e a lavanderia. Meu quarto era de frente para o da minha mãe, ele não era igual o meu antigo de Goiânia, que era grande e era uma suíte, esse era pequeno que male má cabia minha mobília toda e tinha que andar desviando das coisas.
Quando eu e minha mãe terminamos de arrumar nossas coisas no quarto, era por volta das dez horas da noite, eu estava exausta e ainda estava meio sonolenta por causa do remédio e sem pensar duas vezes caí na cama e apaguei.
No dia seguinte acordei ás nove e quarenta, com nenhum sinal de mal estar e me sentia bem. Me levantei, me troquei e fui tomar café com a minha mãe que estava sentada na mesa com apenas uma xícara de café sobre a mesa e com os olhos vidrados no jornal.
- Bom dia! - digo.
- Ah, bom dia filha - diz ela fechando o jornal - como passou a noite?
- Como uma pedra. - digo.
- Você tá melhor?
- Ótima, não sinto mais nada.
- Que bom. - diz ela sorrindo.
- Tem café? - pergunto.
- Na cozinha.
Eu vou até a cozinha e pego um pouco de café e me sento junto a minha mãe na mesa.
- O que você tava lendo? - pergunto.
- Nada de mais, apenas os últimos acontecimentos da cidade.
- Hum.
- Você vai fazer alguma coisa hoje? - diz ela.
- Eu acho que não, porque?
- Queria te levar nas faculdades daqui pra você se matricular em uma, o ano letivo já vai começar.
- Mas já?
- Mas se não quiser, a gente vai outro dia.
- Não tudo bem, eu vou.
Depois de tomar café volto no quarto pego minha bolsa e saí com minha mãe pela cidade, visitamos três faculdades, duas delas não tinha o curso de publicidade e propaganda e a última finalmente tinha e sem mais escolha me matriculei na terceira. As aulas começariam no dia vinte de fevereiro, ainda tinha alguns dias para conhecer a cidade, eu tinha gostado no ambiente que era a universidade, era um prédio em esquema de pavilhão que no meio uma área verde, seria um bom lugar para se estudar. Logo depois, voltamos para casa para almoçar, pois logo depois do almoço minha mãe iria para a produtora começar o trabalho, senti que ela estava bem empolgada com a chance de conseguir ser gerente de uma produtora tão grande que era a FS e a AGT produções artísticas. Almoçamos normalmente e logo ela saiu me deixando naquele apartamento sem saber o que fazer, eu tinha duas opções: dormir ou assistir TV, mas na verdade eu não queria nenhuma das duas, quando eu me lembrei de uma praça que havia visto no caminho de volta da faculdade á duas ou três quadras do prédio. Então peguei o álbum que a Dyana havia me dado, meu celular e fechei o apartamento e fui andando e observando cada pessoa e cada lugar que eu passava como se quisesse achar alguma semelhança com Goiânia. Logo que cheguei na praça percebi que ela era bem maior do que eu tinha reparado, era enorme com uma pista de caminhada em volta, com várias árvores e o chão todo forrado de grama com alguns bancos em baixo das copas das árvores. O sol não estava muito forte, mesmo assim coloquei meu óculos de sol e me sentei em um dos bancos que havia por lá, é um dos lugares, perfeitos para se pensar na vida, ler um bom livro e até mesmo imaginar como é a vida de cada pessoa que estava ali. Havia um casal de idosos fazendo caminhada, uma mulher brincando com duas crianças e algumas crianças brincando, eu abri o álbum e comecei a ver tudo de novo que já tinha visto quando senti algo tapar a luz do sol que tinha sobre mim, levantei a cabeça e olhem em direção a sombra e me deparo com aquele garoto do prédio, sim o que riu de mim quando caí.
- Tô começando a achar que você está me perseguindo! - diz ele.
- Eu? - digo confusa.
- Fica em paz, eu tava só brincando. - diz ele sentando ao meu lado.
Eu confesso que nunca fui boa em puxar conversa, com ninguém, as vezes sentia dificuldade de conversar até com a minha mãe.
- Namorado? - diz ele olhando pras fotos minhas e do Lucas.
Percebi que ele deu uma olhada na minha mão para de pois fazer a pergunta, eu ainda não tinha criado coragem ao ponto de tirar a aliança da mão.
- É, quer dizer... é ex-namorado. - digo me embaraçando com as palavras.
Me doía me referir ao Lucas com "ex".
- E você usa aliança ainda porque? - diz ele me olhando enquanto fazia careta por causa do sol.
Porque não te interessa?! Odeio quando as pessoas ficam querendo saber da minha vida de mais.
- Não tive oportunidade de tirar ainda.
- Você quis dizer coragem?
- É.
- Deu pra perceber pelas fotos, vocês eram bem felizes...
- Por favor, não vamos falar disso não! - digo fechando o álbum.
- Tudo bem...
Um silêncio constrangedor se revelou.
- Me lembrei que não sei seu nome! - diz ele.
- Melissa.
- Prazer, Christopher... - diz ele me olhando.
Eu soltei uma pequena risada.
- O que foi? - pergunta ele confuso.
- Você me lembrou meu amigo.
- Porque, ele também chama Christopher?
- Não, ele chama Raphael... ele é bem assim como você!
- Como assim como eu?
- Não para de puxar assunto até a pessoa ceder e começar a conversar com você.
- Ele é dos meus! - diz ele sorrindo.
- Depende de que sentido você fala.
- Porque?
- Ele é meio diferente.
- Diferente?
- É, ele é gay.
- Ah! - diz ele começando a rir.
- Desculpa.
- Pelo o que? - diz ele.
- Eu não devia... é eu, eu... eu preciso ir. - digo me levantando.
- Que que eu te acompanhe?
- Não, não precisa.
- Orgulho de novo?
- Não é isso, eu não preciso mesmo, obrigada!
Eu começo a andar rapidamente até sair de la e entrar na calçada, no caminho de volta pra casa eu fiquei pensando no que o Lucas sempre me dizia que antes de vir embora que era pra esquecer do passado, mas eu não conseguia, por mais que eu quisesse esquecer das minhas amizades eu não conseguia e se eu não parece por ali eu iria começar a comprar todo mundo com o pessoal de Goiânia e me fantasiar com uma falsa presença deles ali. Outro motivo que em fez agir daquele jeito é que eu sentia estar traindo o Lucas, mesmo sabendo que não tínhamos mais nada e que nem passara na minha cabeça que o Christopher queria alguma coisa, ele apenas devia ter percebido que eu era um tapada, sem assunto que não conseguia se desprender das velha vida que tive, que ódio que eu tenho de mim.
(Continua....)
ooooooooooooooooi '-' beem amores? pra começar vou deixar claro, pra vocês que em perguntaram se a Mel tava grávida: NÃO, ela não está grávida. Até porque não daria sentido ela ta grávida agora e ainda com 17 anos, óh gód não sou tão pirada assim não. kkkk Mas pera que eu tenho que avisar o Lucas que tem gavião na parada já de olho na Melissa, eita nois. kkkkk CHRIS-TO-PHER ... uma dica: Guardem esse nome!
Espero que gostem, bjs ;*
8 comentários p/ o capítulo 34.
oque esse tal de Christopher quer?
ResponderExcluirjá estou esperando o próximo!
kkkkl ainda bwm q ela nao ta gravida e paa ... Hmmmmm , Cristopher gostei kkkkkkk
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnsiosaaa kkkkkkkk *-*
ResponderExcluircontinua
ResponderExcluirO nome é uma dica.... chris-to-pher..... Ah já sei deve ser Chris to pherrada kkkkkkkkkkkkkkk tá parei eu sou uma besta msm kkkkkk continua more
ResponderExcluirChristopher escuta aqui nojento a Melissa é do Lucas vaza nosa afs junta logo o Lukis e a Mel pqp não aguento mais chorar
ResponderExcluirEsse nome não vai sair da minha cabeça Kkkk mais eu jamais vou esquecer do povo de Goiânia - Carol
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