Aquelas horas intermináveis que estavam tomando conta do meu dia estava me deixando cada vez mais nervosa e preocupada por ninguém me dizer se que uma palavra relacionada o que tinha acontecido com a Dy, minha mãe me forçara a comer alguma coisa mas no final das cotas mexi na comida de um lado para o outro e acabei não comendo nada, apenas o que tomava era água de cinco em cinco minutos não entendia o porque de tanta sede, acho que não era sede aquilo havia virado um tique pra controlar a vontade imensa de entrar por aquelas portas e sair procurando de quarto em quarto a Dyana pra finalmente saber se ela estava bem.
No final da tarde o Lucas entrou pela recepção do hospital aparentemente calmo mas a expressão do seu rosto não negava o desespero. Me levantei e ele logo veio ao meu encontro me abraçando, ele colocou a mão atrás da minha cabeça e encostando em seu peito me fazendo sentir o som do seu coração batendo acelerado.
- Desculpa a demora eu estava em São Paulo, o voo demorou. - diz ele sem me soltar.
- Não tem problema, importante é que você veio. - digo.
- Já deram alguma notícia da Dyana? - diz Lucas me soltando.
- Ainda não - diz minha mãe.
- Como não? - diz ele olhando surpreso em direção da minha mãe - Não falaram nada?
- Desde que chegamos não veio ninguém nos avisar de nada. - digo.
- Ele não é médico? porque ele não faz alguma coisa? porque ele não entra lá e fala com alguém que ele conheça? - diz Lucas alterado olhando pro Christopher do outro lado da sala.
- Calma amor, não é assim. O Christopher é médico, mas não desse hospital ele até tentou fazer alguma coisa, tentou convencer de entrar pra ajudar mas foi em vão. - digo colocando
a mão em sei peito.
Ele passou a mão no rosto e depois se sentou ao meu lado e ficamos a espera de alguma noticia. Eu ficava olhando os ponteiros do relógio da parede mudando de minuto lentamente e completando uma volta inteira e assim fiz por mais algumas horas até o um dos médicos finalmente resolveu dar o ar da graça.
- O responsável pela Dyana Junqueira? - diz o Médico.
- Sou eu! - diz minha mãe se levantando - O que houve com ela?
- Ela deu entrada aqui com uma oscilação de pressão causada de alguns conceitos próprios do organismo dela e também no exame que fizemos de sangue percebemos que ela tomava remédio para controlar a pressão certo?
- Certo. - digo segurando a mão do Lucas.
- Mas esses remédios são muito fortes para um gestante, ela deveria ter parado de tomar aos cinco meses no máximo o organismo dela estava sobrecarregado o que causou o desmaio dela.
- Mas como ela está? - Perguntou Lucas.
- Ela despertou logo depois de receber medicação para cortar o efeito do remédio e está na unidade de tratamento intensivo no momento por precaução do estado do bebê.
- Podemos vê-la? - diz Christopher.
- Ela ainda não pode receber visitas, mas provavelmente amanhã se ocorrer tudo bem durante a madrugada ela poderá receber uma pessoa pela manhã.
- Mas ela corre algum risco? - pergunto.
- Por ser uma gestante de pressão alta, sim, ela corre.
- Ai meu Deus. - digo me sentando.
- Por enquanto ela está estável, qualquer nova informação nós vamos informá-los. - diz o Médico batendo em retirada.
O Lucas se sentou ao meu lado segurou a minha mão, ficamos todos ali apreensivos esperando que tudo se resolvesse bem, as horas foram se passando e por voltas das dez horas, outro médico, um que estava de plantão recomendou que nós fossemos para casa e retornasse no outro dia, eu exitei de primeira mas logo o Lucas e minha mãe me convenceu, eu e o Lucas fomos pra casa, minha mãe ficara no hospital e o Christopher tinha que ir para casa descansar para entrar em plantão novamente no dia seguinte.
Ao chegar em casa, eu e o Lucas trocávamos poucas palavras e ele sabia que eu me tranco dentro de mim com meus sentimos e medos, sei que isso faz mal, mas é o único jeito que eu tenho mostrar pra mim mesma que consigo ser forte. Tomei banho e deitei na cama, alguns minutos depois o Lucas entrou no quarto carregando um prato, ele se sentou ao meu lado na cama e passou a mão delicadamente em meu braço.
- Querida?!
- Oi.
- Você precisa comer alguma coisa.
- Eu tô sem fome.
- Mas você não pode ficar sem comer, eu trouxe um sanduíche pra você.
- hummm - murmurei fazendo careta.
- Só um pedacinho, vai. - diz ele fazendo cara de cachorro abandonado.
- Tube bem - digo me sentando na cama - me dá, me dá, me dá - digo fazendo sinal com a mão pra ele colocar no meu colo.
Ele colocou o prato em meu colo e depois me roubou um selinho.
- Hei - digo sorrindo.
- Que foi? - diz ele me olhando sério.
- Que abuso é esse?
- Não posso mais beijar mas minha namorada?
- Para de me responder com outra pergunta.
- Porque?
- Porque sim, para.
- Então sorri de novo.
- Não! - digo séria.
- Vai melzita...
- Ai Lucas, jogo baixo... é o jeito que Dy me chamava quando queria alguma coisa. - digo com franzino as sobrancelhas.
- Hei pode parando você não vai chorar até porque ela está bem.
- Mas o médico disse que ela está correndo risco de vida.
- Ela também estava aqui... todos nós estamos, muitas coisas podem acontecer com a gente.
- Você está me deixando mais nervosa.
- Então parei, agora come. - diz ele apontando para o prato.
Comecei a cortar o pão de forma em micro pedaços que dava a impressão que eu estava comendo pra valer mas na verdade era nem um terço do pão. O Lucas ficava me observando o que ele sempre fazia, isso já foi motivo para se sentir sem jeito mas com o passar do tempo me acostumei e eu gosto.
- Tenho uma novidade. - diz Lucas sentando ao meu lado com as costas na cabeceira da cama.
- O que é?
- Uma música.
- Sobre o que?
- Eu e você... fiz quando estava fazendo os shows e quase morria de tanta saudades.
- Olha lá hein, cuidado com meus sentimento Lucas - digo colocando o prato com meio sanduíche no criado mudo e me juntei a ele - Canta?
- Está bem...
Ele se ajeitou e começou a cantar.
- Ainda uso o sorriso que me deu, às vezes sinto a fragrância do perfume teu, me perco em alguns sonhos entre beijos e abraços, sigo levando na memória, eu tô perdido, Mas te confesso, não tá fácil, é doído, às vezes sinto o meu coração, parar de bater, me traz o ar de volta não consigo respirar, escuto a sua voz meio distante a me chamar, aonde estiver, não perco a fé, a gente vai se amar - pausa - Só nós dois até o amanhecer, e depois da gente se envolver, ver o sol nascer e prometer, que dessa vez vai ser pra valer, quero sua cabeça no meu peito, só nós dois curtindo esse momento e você dizendo do seu jeito que nunca viveu - pausa - momento tão perfeito.
Cada verso que ele cantarolava à capella me fazia ver o quão eu o amo, um amor sem fundamento talvez, mas é amor uma coisa que não tem como escolher se podemos senti-lo ou não, ele chega a ser sem educação entra no nosso peito sem bater na porta ou até mesmo sem ser convidado e chega nas horas mais improváveis possíveis e por isso algumas vezes as lágrimas começam a fazer o trabalho de avisar que enfim o amor se acoplou no centro do peito e tomando as rédias até da razão e nos fazendo sentir dependente da presença, do cheiro, do olhar e das palavras de outra pessoa que ás vezes não sinta o mesmo, mas e daí? não dizem por aí que o único remédio para as nossas dores é o amor? talvez o que cure a dor de amar alguém é ser amado por alguém.
- Qual parte do "cuidado com meus sentimentos" você não entendeu? - digo enxugando uma lágrima fujona.
Ela riu.
- Vou aceitar isso como um elogio. - diz ele passando o braço por trás do meu pescoço.
- Como será que está as coisas no hospital? - digo
- Está tudo bem, a Dyana está descansando pra voltar pra casa, pensa assim.
- Eu tenho medo, não quero pensar que ela não resista.
- Então não pense.
- Não é tão fácil, é como se o Leandro estivesse no hospital correndo risco de vida você conseguiria não pensar em viver sem a companhia dele?
- Difícil.
Deixei outra lágrima fugir pelo meu rosto fazendo que o Lucas me abraçasse mais forte.
- Não venha me dar lição de moral em plena madrugada enquanto eu choro de medo. - digo me acalmando.
- Só estou pedindo que você se acalme, uma só doente nessa casa já preenche a cota. - diz ele.
- Sai daqui - digo me soltando dele enquanto ainda chorava - me deixe sozinha.
- Hã? - diz ele me olhando abismado.
- Sai Lucas, sai daqui - digo alterada - eu quero ficar sozinha, será que pelo menos isso eu posso?
Ele se levantou da cama e saiu do quarto fechando a porta, fiquei só eu e meu medo de perder minha única amiga e irmã que tive, meus pensamentos são como estrelas que eu não consigo organizar em constelações¹ , cada um deles me fazia a chegar á um motivo diferente de que estava acontecendo alguma coisa com ela, eu sabia que era paranoia, mas eu me senti uma inútil de mãos atadas sem o que fazer para salvá-la.
Quando finalmente o sol começou a manifestar sua luz majestosamente fazendo que os pássaros começassem a cantar, me peguei deitada na cama encolhida como se estivesse me escondendo de mim mesma, eu havia cochilado. Me levantei da cama e ainda descalça fui andando pela casa enrolando meu cabelo em um coque enquanto procurava pelo Lucas, me aproximei da sala e o entrei deitado no sofá, parecia dormir. Enquanto ele dormia preparei a mesa do café e depois segui em direção a ele.
- Lucas?- digo dando um selinho.
Ele despertou assustado como estivesse perdido o ponto do ônibus.
- Hei, calma.. - digo sorrindo.
- Aconteceu alguma coisa? Você está bem?
- Está tudo bem.
Ele se senta no sofá, esfrega os olhos e em seguida passa a mão no cabelo sossegando algumas mexas rebeldes, eu me sentei sobre minhas pernas ao seu lado.
- Me desculpa por ontem. - digo.
- Não se preocupa, eu sei o que você está passando.
- Mas isso não me dá o direito de ser grossa com você, você só estava tentando me ajudar.
Ele sorriu suavemente.
- Eu amo você! - diz ele me dando um selinho demorado.
Logo depois do café da manhã, seguimos para o hospital novamente. Ao chegar no hospital, logo na recepção já percebi minha mãe em pé com um copo descartável com o que parecia ser café.
- Oi mãe. - digo me aproximando com o Lucas logo atrás.
- Mel - diz ela com uma tonalidade de entusiamos.
- Como vão as coisas por aqui? - pergunta Lucas.
- Boas notícias. - diz ela sorrindo - ou talvez pareça ser.
- O que foi? - digo.
- O Médico disse que a Dyana saiu da área de risco, mas ela hoje ela dará a luz ao bebê.
- Não entendi - digo.
- A Dyana completou nove meses hoje e segundo o médico faz alguns dias que o bebê já estava na posição para nascer e ela reclamava de algumas dores então resolveram fazer a cesária hoje.
- Você já entrou pra vê-la? - diz Lucas
- Não, ela pediu que a Mel entrasse.
- Qual o horário da visita?
Ela conferiu em seu relógio de pulso.
- É daqui vinte minutos.
- Você não quer ir para casa descansar, mãe? - pergunto.
- Eu vou logo que você me trazer notícias dela, depois da visita.
Ficamos esperando os tais vinte minutos intermináveis que eu acompanhava pelo pequeno e velho relógio de parede que eu ficara encarando o dia anterior inteiro. Logo depois um médico, novo porém pude perceber alguns fios brancos em seu cabelo negros, que me fazia lembrar um pouco do Christopher, autorizando a minha entrada.
(Continua...)
heeeeeei monks! que sdds g ová :') sentiram tb? desculpas pelo atraso de 1 semana, é que essa semana estava fods, sem créditos no celular pra digitar pelo app do Blogger, e as aulas voltaram ai e trbalho até as 5 da tarde ai já entro na escola as 7 da noite e chego só as 11 ... nem dá tempo. foi mals. MAIS TÁ AI \Õ/ tá meio grandinho pra compensar :) espero que gostem... e está chegando ao fim a fic :'( Mas em breve quando as coisas tiverem mais relex, e voltarei com maixxxx <3 Ah, a parte que está na fanfic de itálico com o "¹" ( meus pensamentos são como estrelas que eu não consigo organizar em constelações¹ ) não é autoria minha, é do livro " A culpa é das Estrelas" citação do Augustus Waters.
8 comentários para o capítulo 58 *-*
P.S. Um Amém a minha amiga TJ que agora tem um wpp... AMÉM G OVÁ! heueheue
Beijinhus ;*
- Podemos vê-la? - diz Christopher.
- Ela ainda não pode receber visitas, mas provavelmente amanhã se ocorrer tudo bem durante a madrugada ela poderá receber uma pessoa pela manhã.
- Mas ela corre algum risco? - pergunto.
- Por ser uma gestante de pressão alta, sim, ela corre.
- Ai meu Deus. - digo me sentando.
- Por enquanto ela está estável, qualquer nova informação nós vamos informá-los. - diz o Médico batendo em retirada.
O Lucas se sentou ao meu lado segurou a minha mão, ficamos todos ali apreensivos esperando que tudo se resolvesse bem, as horas foram se passando e por voltas das dez horas, outro médico, um que estava de plantão recomendou que nós fossemos para casa e retornasse no outro dia, eu exitei de primeira mas logo o Lucas e minha mãe me convenceu, eu e o Lucas fomos pra casa, minha mãe ficara no hospital e o Christopher tinha que ir para casa descansar para entrar em plantão novamente no dia seguinte.
Ao chegar em casa, eu e o Lucas trocávamos poucas palavras e ele sabia que eu me tranco dentro de mim com meus sentimos e medos, sei que isso faz mal, mas é o único jeito que eu tenho mostrar pra mim mesma que consigo ser forte. Tomei banho e deitei na cama, alguns minutos depois o Lucas entrou no quarto carregando um prato, ele se sentou ao meu lado na cama e passou a mão delicadamente em meu braço.
- Querida?!
- Oi.
- Você precisa comer alguma coisa.
- Eu tô sem fome.
- Mas você não pode ficar sem comer, eu trouxe um sanduíche pra você.
- hummm - murmurei fazendo careta.
- Só um pedacinho, vai. - diz ele fazendo cara de cachorro abandonado.
- Tube bem - digo me sentando na cama - me dá, me dá, me dá - digo fazendo sinal com a mão pra ele colocar no meu colo.
Ele colocou o prato em meu colo e depois me roubou um selinho.
- Hei - digo sorrindo.
- Que foi? - diz ele me olhando sério.
- Que abuso é esse?
- Não posso mais beijar mas minha namorada?
- Para de me responder com outra pergunta.
- Porque?
- Porque sim, para.
- Então sorri de novo.
- Não! - digo séria.
- Vai melzita...
- Ai Lucas, jogo baixo... é o jeito que Dy me chamava quando queria alguma coisa. - digo com franzino as sobrancelhas.
- Hei pode parando você não vai chorar até porque ela está bem.
- Mas o médico disse que ela está correndo risco de vida.
- Ela também estava aqui... todos nós estamos, muitas coisas podem acontecer com a gente.
- Você está me deixando mais nervosa.
- Então parei, agora come. - diz ele apontando para o prato.
Comecei a cortar o pão de forma em micro pedaços que dava a impressão que eu estava comendo pra valer mas na verdade era nem um terço do pão. O Lucas ficava me observando o que ele sempre fazia, isso já foi motivo para se sentir sem jeito mas com o passar do tempo me acostumei e eu gosto.
- Tenho uma novidade. - diz Lucas sentando ao meu lado com as costas na cabeceira da cama.
- O que é?
- Uma música.
- Sobre o que?
- Eu e você... fiz quando estava fazendo os shows e quase morria de tanta saudades.
- Olha lá hein, cuidado com meus sentimento Lucas - digo colocando o prato com meio sanduíche no criado mudo e me juntei a ele - Canta?
- Está bem...
Ele se ajeitou e começou a cantar.
- Ainda uso o sorriso que me deu, às vezes sinto a fragrância do perfume teu, me perco em alguns sonhos entre beijos e abraços, sigo levando na memória, eu tô perdido, Mas te confesso, não tá fácil, é doído, às vezes sinto o meu coração, parar de bater, me traz o ar de volta não consigo respirar, escuto a sua voz meio distante a me chamar, aonde estiver, não perco a fé, a gente vai se amar - pausa - Só nós dois até o amanhecer, e depois da gente se envolver, ver o sol nascer e prometer, que dessa vez vai ser pra valer, quero sua cabeça no meu peito, só nós dois curtindo esse momento e você dizendo do seu jeito que nunca viveu - pausa - momento tão perfeito.
Cada verso que ele cantarolava à capella me fazia ver o quão eu o amo, um amor sem fundamento talvez, mas é amor uma coisa que não tem como escolher se podemos senti-lo ou não, ele chega a ser sem educação entra no nosso peito sem bater na porta ou até mesmo sem ser convidado e chega nas horas mais improváveis possíveis e por isso algumas vezes as lágrimas começam a fazer o trabalho de avisar que enfim o amor se acoplou no centro do peito e tomando as rédias até da razão e nos fazendo sentir dependente da presença, do cheiro, do olhar e das palavras de outra pessoa que ás vezes não sinta o mesmo, mas e daí? não dizem por aí que o único remédio para as nossas dores é o amor? talvez o que cure a dor de amar alguém é ser amado por alguém.
- Qual parte do "cuidado com meus sentimentos" você não entendeu? - digo enxugando uma lágrima fujona.
Ela riu.
- Vou aceitar isso como um elogio. - diz ele passando o braço por trás do meu pescoço.
- Como será que está as coisas no hospital? - digo
- Está tudo bem, a Dyana está descansando pra voltar pra casa, pensa assim.
- Eu tenho medo, não quero pensar que ela não resista.
- Então não pense.
- Não é tão fácil, é como se o Leandro estivesse no hospital correndo risco de vida você conseguiria não pensar em viver sem a companhia dele?
- Difícil.
Deixei outra lágrima fugir pelo meu rosto fazendo que o Lucas me abraçasse mais forte.
Ficamos conversando até que por algum tipo de milagre consegui pegar no sono, mas um sono não profundo, eu à toda hora acordava em um susto ou algum tipo de barulho tinha a impressão de ouvir meu celular tocar, o Lucas percebeu minha inquietação na cama e me deu um calmante pra que pudesse descansar de verdade. No ápice da noite comecei a sonhar com o hospital, com os aparelhos marcando sem sinal de vida, médicos lutando era uma cena horrível.
Quando apareceu o rosto da Dy no sonho despertei eufórica, assustada, com medo e tremendo.
- Dyana! - digo gritando me sentando na cama em um pulo.
- Mel - diz o Lucas acordando e me olhando assustado - calma, calma - diz ele me abraçando enquanto eu chorava - era só um pesadelo, calma.
- Foi horrível. - digo entre soluços.
- Mas passou, era tudo um pesadelo. - diz ele tentando me acalmar.
- O coração dela parava de bater - digo com as voz quase interceptável.
- Mas não parou ela, está bem. Você precisa descansar, você está muito ligada no hospital e na Dyana, você precisa se desligar um pouco.- Não venha me dar lição de moral em plena madrugada enquanto eu choro de medo. - digo me acalmando.
- Só estou pedindo que você se acalme, uma só doente nessa casa já preenche a cota. - diz ele.
- Sai daqui - digo me soltando dele enquanto ainda chorava - me deixe sozinha.
- Hã? - diz ele me olhando abismado.
- Sai Lucas, sai daqui - digo alterada - eu quero ficar sozinha, será que pelo menos isso eu posso?
Ele se levantou da cama e saiu do quarto fechando a porta, fiquei só eu e meu medo de perder minha única amiga e irmã que tive, meus pensamentos são como estrelas que eu não consigo organizar em constelações¹ , cada um deles me fazia a chegar á um motivo diferente de que estava acontecendo alguma coisa com ela, eu sabia que era paranoia, mas eu me senti uma inútil de mãos atadas sem o que fazer para salvá-la.
Quando finalmente o sol começou a manifestar sua luz majestosamente fazendo que os pássaros começassem a cantar, me peguei deitada na cama encolhida como se estivesse me escondendo de mim mesma, eu havia cochilado. Me levantei da cama e ainda descalça fui andando pela casa enrolando meu cabelo em um coque enquanto procurava pelo Lucas, me aproximei da sala e o entrei deitado no sofá, parecia dormir. Enquanto ele dormia preparei a mesa do café e depois segui em direção a ele.
- Lucas?- digo dando um selinho.
Ele despertou assustado como estivesse perdido o ponto do ônibus.
- Hei, calma.. - digo sorrindo.
- Aconteceu alguma coisa? Você está bem?
- Está tudo bem.
Ele se senta no sofá, esfrega os olhos e em seguida passa a mão no cabelo sossegando algumas mexas rebeldes, eu me sentei sobre minhas pernas ao seu lado.
- Me desculpa por ontem. - digo.
- Não se preocupa, eu sei o que você está passando.
- Mas isso não me dá o direito de ser grossa com você, você só estava tentando me ajudar.
Ele sorriu suavemente.
- Eu amo você! - diz ele me dando um selinho demorado.
Logo depois do café da manhã, seguimos para o hospital novamente. Ao chegar no hospital, logo na recepção já percebi minha mãe em pé com um copo descartável com o que parecia ser café.
- Oi mãe. - digo me aproximando com o Lucas logo atrás.
- Mel - diz ela com uma tonalidade de entusiamos.
- Como vão as coisas por aqui? - pergunta Lucas.
- Boas notícias. - diz ela sorrindo - ou talvez pareça ser.
- O que foi? - digo.
- O Médico disse que a Dyana saiu da área de risco, mas ela hoje ela dará a luz ao bebê.
- Não entendi - digo.
- A Dyana completou nove meses hoje e segundo o médico faz alguns dias que o bebê já estava na posição para nascer e ela reclamava de algumas dores então resolveram fazer a cesária hoje.
- Você já entrou pra vê-la? - diz Lucas
- Não, ela pediu que a Mel entrasse.
- Qual o horário da visita?
Ela conferiu em seu relógio de pulso.
- É daqui vinte minutos.
- Você não quer ir para casa descansar, mãe? - pergunto.
- Eu vou logo que você me trazer notícias dela, depois da visita.
Ficamos esperando os tais vinte minutos intermináveis que eu acompanhava pelo pequeno e velho relógio de parede que eu ficara encarando o dia anterior inteiro. Logo depois um médico, novo porém pude perceber alguns fios brancos em seu cabelo negros, que me fazia lembrar um pouco do Christopher, autorizando a minha entrada.
(Continua...)
heeeeeei monks! que sdds g ová :') sentiram tb? desculpas pelo atraso de 1 semana, é que essa semana estava fods, sem créditos no celular pra digitar pelo app do Blogger, e as aulas voltaram ai e trbalho até as 5 da tarde ai já entro na escola as 7 da noite e chego só as 11 ... nem dá tempo. foi mals. MAIS TÁ AI \Õ/ tá meio grandinho pra compensar :) espero que gostem... e está chegando ao fim a fic :'( Mas em breve quando as coisas tiverem mais relex, e voltarei com maixxxx <3 Ah, a parte que está na fanfic de itálico com o "¹" ( meus pensamentos são como estrelas que eu não consigo organizar em constelações¹ ) não é autoria minha, é do livro " A culpa é das Estrelas" citação do Augustus Waters.
8 comentários para o capítulo 58 *-*
P.S. Um Amém a minha amiga TJ que agora tem um wpp... AMÉM G OVÁ! heueheue
Beijinhus ;*
Essa melissa merecia uns tapas viu q menininha chata cara kkkkkkkkk tadinho do mô durmiu no sofa kkkk
ResponderExcluircontinua ta ótimo pakas *__*
ResponderExcluircontinua continua ta muito bom
ResponderExcluirContinua por favor *o*
ResponderExcluircontinuaa pff ta pft
ResponderExcluircontinua ta otimoooo
ResponderExcluirContinua
ResponderExcluir8 comentarios \o/
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